ALTERAÇÕES DO PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO EM CRIANÇAS ASMÁTICAS APÓS UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO DE NATAÇÃO
Aline de Freitas Brito, Ana Tatiany de Macêdo Júnior, Marcelino Nunes da Silva, Valter Azevedo Pereira, Alexandre Sérgio Silva.
O Pico de Fluxo Expiratório (PFE), é uma medida espirométrica, onde avalia a velocidade com que o ar é expelido dos pulmões com registro em L/min. Como na crise de asma, os brônquios encontram-se estreitados, obstruídos e consequentemente o ar passa com dificuldade, o PFE possibilita analisar o grau de estreitamento e de obstrução dos brônquios. Assim o objetivo deste estudo foi avaliar se uma única sessão de exercício de natação promove alterações agudas pósexercício do Pico de fluxo expiratório (PFE) em asmáticos. A pesquisa foi realizada com crianças que participam de um programa de extensão com exercícios físicos adaptados para crianças asmáticas no departamento de Educação Física da Universidade Federal da Paraíba-UFPB, as quais foram encaminhadas pelo médico (Pediatra e /ou pneumologistas) com diagnóstico de asma. A amostra foi constituída por 08 crianças do sexo (masculino) com faixa etária de 05 a 14. As quais foram submetidas a uma sessão de exercício de natação com duração de uma hora, com ênfase em atividades desobstrutivas da musculatura torácicas, posturais e exercícios respiratórios de natação. As mesmas tiveram seu PFE avaliado em dois momentos, a primeira medida foi realizada antes da sessão de exercício e a segunda foi realizada imediatamente, 10, e 20 minutos pós-exercício. Após analisar os dados estatisticamente, para testar a significâncias das diferenças entre os resultados do PFE obtidos antes do exercício e nos três momentos pós-exercício. Foram encontrados os seguintes valores de média de PFE: pré-exercício (221.4), Pos-0(241.4), Pos- 10(250.0), Pos-20(238.6). Ao relacionar os resultados do pré e pós-exercício, Observou-se que imediatamente pós-exercício (Pós_0), o PFE mostrou-se significativamente aumentado em relação aos valores pré-exercício (p = 0,02). Passados 10 minutos do final do exercício (Pós_10), a média do PFE aumentou ainda mais em relação ao (Pós_0) e 20 minutos após o exercício (Pós_20), o PFE sofreu uma redução em sua média, mesmo assim seu valor não foi inferior ao pré-exercício. Concluiu-se que enquanto efeito agudo, o exercício de natação promove alterações favoráveis no PFE, porém novas pesquisas devem ser feitas para que haja uma investigação se esse acontecimento não é apenas transitório. Palavras chave: Doença asmática, exercício físico, pico de fluxo expiratório, espirometria.
Aline de Freitas Brito, Ana Tatiany de Macêdo Júnior, Marcelino Nunes da Silva, Valter Azevedo Pereira, Alexandre Sérgio Silva.