CARACTERIZAÇÃO POSTURAL DE ESCOLARES DO SEXO FEMININO DE 07 A 13 ANOS DE IDADE
Kalliane Gonçalves dos Santos Silva, Roberta Gabriela Oliveira Gatti, Luciano Camargo Moraes, Milena Carrijo Dutra, Michele Hessel, Cristiana Roder, Luzimar Raimundo Teixeira.
Os desvios posturais são cada vez mais visíveis e essa ocorrência é observada principalmente nas crianças em idade escolar, onde estão sujeitos a posições que acabam comprometendo o alinhamento natural da coluna vertebral. O objetivo do estudo foi verificar as alterações posturais em escolares de 07 a 13 anos do sexo feminino. O estudo caracteriza-se como experimental e exploratório de natureza quali-quantitativa. Para coleta de dados utilizou-se uma câmara digital, um simetrógrafo, uma ficha de identificação/avaliação e uma caneta para marcação dos pontos anatômicos. Na avaliação postural foram marcados os pontos de referências e os escolares foram posicionados em frente ao simetrógrafo para observar os planos na vista frontal, posterior, lateral e na posição antero-flexão. Para análise dos dados foi utilizado à estatística descritiva (média, desvio padrão e porcentagem). A amostra deste estudo contou 19 meninas, com média de idade 10,37±1,42 anos e valores médios de massa corporal e estatura de 38,92±9,31kg e 1,48±0,10m, respectivamente. Os desvios posturais encontrados no plano frontal foram inclinação da cabeça (5,26%), elevação de ombros (52,63%), mamilos (10,5%) e mãos (52,63%), escápulas aduzidas, abduzidas e elevadas (42,11%), tronco inclinado (42,1%), curvatura em “c” (5,26%) e “s” (21,05%), quadril inclinado (47,37%), glúteo elevado (42,1%), linha poplítea elevada (15,79%), joelhos com rotação interna (26,32%) e com rotação externa (5,26%), pernas em valgo (15,79%) e varo (21,1%), pé levemente plano, acentuadamente plano e abduto (47,37%) e apoio medial (10,53%). No plano sagital encontramos crianças com cabeça com anterpulsão leve (5,26%), projeção de ombros (63,16%), hipercifose (21,05%), hiperlodose (47,7%), quadril com anterversão (10,53%) e retroversão (15,79%), joelhos geno recurvato (42,11%). Na posição antero-flexão tivemos crianças com gisbosidade dorsal (68,42%) e gibosidade lombar (26,3%). Portanto, os resultados demonstram que a avaliação postural realizada na escola é de suma importância para essa idade, assim que detectado, buscando orientá-los a bons hábitos posturais e melhoria na qualidade de vida, aproximando a todos na participação, por fim, necessita a atuação dos profissionais da área da educação física nas escolas, pois um trabalho interdisciplinar deve ser atuante, percebe-se que é prioridade despertar aos educadores para implantação de programas preventivos no ambiente escolar periodicamente.
Palavras-chave: Crianças. Postura. Avaliação postural. Atividade física.
Kalliane Gonçalves dos Santos Silva, Roberta Gabriela Oliveira Gatti, Luciano Camargo Moraes, Milena Carrijo Dutra, Michele Hessel, Cristiana Roder, Luzimar Raimundo Teixeira.