RELAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E A PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA EM ESCOLARES DO 6º ANO
Cibele Aparecida Santos Ramalho, Iezo Xavier De Araújo Costa, Renata Elias Aparecida Dantas, Marcelo Boia, Alessandro de Oliveira Silva, Marcio Rabelo Mota, Hetty Lobo.
O excesso de peso constitui um grave problema de saúde pública, devido principalmente às elevadas taxas de prevalência em crianças, podendo gerar doenças crônicas não transmissíveis durante a infância. O objetivo deste estudo foi verificar o Índice de Massa Corporal (IMC) com a prática da Educação Física em escolares do 6º ano do CEF 01 da Cidade Estrutural. Este estudo foi caracterizado como uma pesquisa transversal de caráter exploratório, sendo a amostra composta por 68 escolares de ambos os sexos com idade média de 11 anos, sendo 37 meninas e 31 meninos, todos estudantes do Centro de Ensino Fundamental nº 01- Cidade Estrutural – DF, foram submetidas à avaliação do índice de massa corporal (IMC) e a um questionário adaptado que os classificou se gostam ou não de participar das aulas de Educação Física. O nível de significância adotado foi p< 0,05. O principal achado do presente estudo foi que 89,7% dos alunos responderam que gostam de participar das aulas de Educação Física e 2,9% responderam que não gostam. Em relação ao IMC não houve diferença significativa entre os sexos onde os alunos avaliados foram classificados como eutróficos. Os dados coletados demonstraram que a maioria dos escolares gostam de participar das aulas de Educação Física. No entanto, não foi encontrado excesso de peso e sobrepeso nos escolares, o fato dos alunos gostarem de participar das aulas de Educação Física pode ter exercido influencia neste resultado. Vale ressaltar, que existe uma parcela pequena de alunos que não gostam de participar das aulas de Educação Física Escolar e cabe ao professor de Educação Física promover a conscientização dos benefícios da prática de exercícios regulares no intuito de melhorar a saúde e qualidade de vida de todos os alunos, prevenindo o sedentarismo e consequentemente a obesidade na vida adulta. Neste sentido, os dados do presente estudo conclui que a participação elevada nas aulas de Educação Física pode estar associada a classificação eutrófica entre os escolares. A apreciação do presente estudo sugere a necessidade de maiores pesquisas de base populacional para estimar com precisão a prevalência de excesso de peso e relação com a prática da Educação Física entre os escolares em nosso país.
Palavras-chave: Educação Física escolar. Obesidade. Atividade Física. Escolares.
Cibele Aparecida Santos Ramalho, Iezo Xavier De Araújo Costa, Renata Elias Aparecida Dantas, Marcelo Boia, Alessandro de Oliveira Silva, Marcio Rabelo Mota, Hetty Lobo.
