FARMACOLOGIA E FALSO DOPING EM ODONTOLOGIA
Sueli de Souza Costa, Izolda Souza Costa, David de Alencar Correia Maia, Jessica Araujo Vasconcelos Maia, José Osmar Vasconcelos Filho.
A cada ano surgem novas substâncias que poderão ser usadas como medicamentos. Na busca de melhor desempenho atlético, alguns esportistas abusam dessas novas substâncias, e outros a utilizam e prescrevem por desconhecimento. A equipe multiprofissional que cuida do atleta inclui médicos, psicólogos, fisioterapeutas, profissionais de educação física, nutricionistas e o dentista, entre outros. Porém nem sempre estes profissionais integram a equipe. Quanto à odontologia, a literatura disponível relacionada ao esporte ainda é escassa, e a prescrição medicamentosa pode comprometer o desempenho atlético, com substâncias que causem doping. O objetivo deste artigo é relacionar as substâncias medicamentosas possíveis de serem prescritas pelo dentista e que podem ser consideradas doping. Para a coleta dos dados, utilizou-se da Lista de Substâncias e Métodos Proibidos de 2015 da Agência Mundial Antidoping, consideradas doping, comparando-as com os medicamentos relacionados nos livros de farmacologia em odontologia. Foram encontradas as substâncias adrenalina, efedrina, norfenefrina, ibuprofeno, cetoprofeno, etoricoxib, corticosteroides e insulina como de uso corriqueiro em consultório dentário. O dentista que trata de esportistas tem o dever de conhecer assubstâncias que prescreve e que podem ser consideradas dopantes.
Palavras-chave: Doping nos esportes.Educação em odontologia.Farmacologia.
Sueli de Souza Costa, Izolda Souza Costa, David de Alencar Correia Maia, Jessica Araujo Vasconcelos Maia, José Osmar Vasconcelos Filho.