ANÁLISE DOS ESTADOS DE HUMOR E AUTO-EFICÁCIA EM JOVENS VOLEIBOLISTAS
Flávio Rebustini, Renata Stort, Almeida Lima, Maria de Fátima Afonso Soares, Afonso Antonio Machado.
O objetivo do presente estudo foi avaliar a correlação e a tendência de oscilação entre os estados de humor e a autoeficácia. Para tanto participaram do estudo 12 atletas (14 e 15 anos) do sexo feminino de uma equipe que participa de campeonatos oficiais por um clube na Grande São Paulo. A coleta das informações foi realizada por meio do acompanhamento de 30 sessões de treinamentos/jogos. Os estados de humor foram coletados por meio do teste POMS, composto pelas 6 variáveis (tensão, raiva, depressão, vigor, fadiga e confusão) e o IEEA (índice de equilíbrio emocional atual). Como norma de preenchimento do instrumento foi utilizada a instrução “Como você está se sentindo nesse momento?”. O teste foi preenchido antes e depois dos treinamentos/jogos. Para a avaliação da autoeficácia foi inserida na folha do POMS a questão “Como você avalia seu desempenho no treinamento/jogo?”, baseada em uma escala de 5 pontos (1 - muito mal até 5 – muito bem). Foi aplicada a correlação de Pearson e a análise de variância “ANOVA One Way” com Scheffé post hoc test, em ambas as técnicas estatísticas adotamos p<0,01 como nível de significância. Os resultados não apontaram qualquer correlação significativa entre a questão e os estados de humor pré-prática. Entretanto, em M2, encontramos correlações significativas (p<0,01) para a percepção de desempenho e todos os estados de humor. Encontramos diferenças significativas entre os pontos da escala para todos os estados de humor. Os resultados demonstram que a percepção de desempenho (autoeficácia) interfere de forma significativa no resultados dos estados de humor. Palavras chave: Estados de humor, POMS, autoeficácia, treinamento desportivo, voleibol.
Flávio Rebustini, Renata Stort, Almeida Lima, Maria de Fátima Afonso Soares, Afonso Antonio Machado.