OS ESTILOS PARENTAIS E A PRÁTICA DA NATAÇÃO EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA): UM ESTUDO DE CASO
Ana Cláudia Cesário Marchiotto, Naiara Sanches Reversi, Marcos Roberto dos Santos, Lenamar Fiorese, Luciane Cristina Arantes.
O objetivo desta pesquisa foi verificar os estilos parentais e os significados da prática da natação na percepção de pais e mães de crianças com Transtorno do Espectro Autista. A pesquisa contou com 10 participantes, sendo três pais (03 participantes do sexo masculino) e sete mães (07 participantes do sexo feminino). Como instrumento de pesquisa foi utilizado o EMBU – pais, além da ficha de identificação dos participantes, e do formulário para a realização da entrevista semi-estruturada. Para análise dos dados quantitativos utilizou-se testes estatísticos descritivos, o teste de normalidade Shapiro Wilk, os testes Anova One-Way com post-hoc de Tukey, Mann Whitney, Anova para medidas repetitivas, com post-hoc de Bonferroni e o teste de correlação de Spearman, adotando níveis de significância de p ≤ 0,05. Para os dados qualitativos utilizou-se análise de conteúdo do tipo categorial. Os resultados mostram que houve diferença significativa nos valores dos estilos parentais, sendo que suporte emocional foi maior em relação à rejeição e à superproteção. Entretanto a superproteção demonstrou valores mais altos do que rejeição. Além disso, os pais demostraram maior rejeição em relação aos resultados evidenciados em relação aos dados coletados referentes às mães. Em todos os relatos foi possível observar que as crianças apresentaram sentimentos positivos em relação à prática da natação, porém tanto pais como mães parecem não ter maiores conhecimentos sobre a modalidade natação.
Palavras-chaves: Autismo. Comportamento parental. Natação.
Ana Cláudia Cesário Marchiotto, Naiara Sanches Reversi, Marcos Roberto dos Santos, Lenamar Fiorese, Luciane Cristina Arantes.
