EDITORIAL
Passada a euforia dos Jogos Olímpicos e dos Paralímpicos, parece que o mundo dos esportes e das atividades físicas recomeça seu caminho, projetando seus novos anseios para a reabertura das praças esportivas, academias e locais de práticas esportivas sistemáticas. As marcas da pandemia deixaram rastros com os quais conviveremos nos próximos anos, ainda que de maneira diluída e tênue.
Os centros de pesquisas e laboratórios, trabalhando a meia velocidade, começam a se munir para superar a trégua forçada a que foram submetidos, ainda que nenhum deles houvesse interrompido suas produções: o que fizemos foi diminuir o ritmo e a quantidade de produção, visto o fato de que o distanciamento social deslocou coordenadores e orientadores de seus coordenados e orientados, dificultando um trabalho mais presente e mais coeso.
O mundo digital que ganhou forças e impactou o Mundo, com sua imposição devastadora, mantém seu ritmo e sua imponência, de modo a continuar a ampliar seus tentáculos sobre a academia e as Ciências, favorecendo cada vez mais aos grupos e equipes que mantêm seus vínculos e suas produções, ainda que a distância. A qualidade destas pesquisas não deixou a desejar em nada, foram muito bem desenvolvidas e tiveram seus resultados bem divulgados, comprovando o valor dado às comunicações midiáticas pelas redes de divulgação.
Enquanto isso, num passo mais moderado, temos que as classificações das revistas científicas ficam presas num limbo onde não se tem, ao certo, a classificação mais atual, a classificação que se projetará e que destino dar às pesquisas em andamento, para futura publicação. Isto trava a produção, que geralmente atende á um padrão de revista e às normas que a balizam. Enquanto num campo avançamos com desenvoltura, em outro ainda caminhamos à passos morosos e capengas. Triste andar de nossa Ciência.
CORPO EDITORIAL