BIBLIOTECA DE ARTIGOS CIENTÍFICOS

Seja bem vindo ao acervo de artigos da Fontoura Editora

RELAÇÃO DO PADRÃO ALIMENTAR DE PRATICANTES DE POWERLIFTING COM A FREQUÊNCIA E TEMPO DE TREINAMENTO EM UM CENTRO ESPORTIVO DE UMA CIDADE DO SUL DO BRASIL

Para baixar o artigo clique aqui
Autor(es)

Adriele Mendes de Oliveira, Priscila Berti Zanella, Ana Lucia Hoefel.

Resumo

Objetivo: Analisar o padrão alimentar – alimentos antioxidantes, anti-inflamatórios, marcadores de alimentação saudável e não saudável – de atletas de powerlifting e se há relação deste consumo com a frequência e tempo de treinamento. Métodos: Estudo transversal com 56 atletas de powerlifting de uma cidade do Sul do Brasil. Foi feita avaliação antropométrica, aplicado um questionário que coletou variávies gerais como sexo e idade, dados sobre o treinamento de powerlifting como tempo e frequência da prática e prevalência de lesões relacionadas ao esporte, e um questionário de frequência alimentar para saber o consumo de alimentos antioxidantes, anti-inflamatórios, in natura, processados e ultraprocessados. Resultados: 87,5% da amostra era do sexo feminino, idade média foi de 30,8±5,1 anos. O índice de massa corporal médio foi de 24,7±3,6 kg/m² com prevalência de eutrofia de 65,7%. Em relação a frequência semanal de treinamento 73,2% treinavam 1-3 vezes por semana e 53,6% praticavam a modalidade há mais de 1 ano. O consumo dos alimentos antioxidantes e anti-inflamatórios foi baixo, o consumo de alimentos saudáveis foi maior que de alimentos não saudáveis, mas nenhum destes consumos se correlacionou com a quantidade de treinos semanal nem com o tempo de prática de powerlifting (p>0,05). Conclusão: O padrão alimentar do praticante de powerlifting parece não se correlacionar com a quantidade de treinamento semanal nem com o tempo de prática deste esporte. Os atletas apresentam baixa frequência de consumo de alimentos com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, mas o consumo de alimentos saudáveis foi maior que de alimentos não saudáveis.

Palavras-chave: Treinamento de força. Alimento funcional. Dieta saudável.

Abstract

Objective: Analyze the dietary pattern - antioxidant, anti-inflammatory foods, healthy and unhealthy food markers - of powerlifting athletes and whether there is a relationship between this consumption and the frequency and time of training. Methods: Cross-sectional study with 56 powerlifting athletes from a city in southern Brazil. An anthropometric assessment was carried out, a questionnaire was applied that collected general variables such as sex and age, data on powerlifting training such as time and frequency of practice and prevalence of sports-related injuries, and a food frequency questionnaire to determine the consumption of antioxidant foods, anti-inflammatory, in natura, processed and ultra-processed. Results: 87.5% of the sample was female, mean age was 30.8±5.1 years. The mean body mass index was 24.7±3.6 kg/m² with a prevalence of eutrophy of 65.7%. Regarding the weekly training frequency, 73.2% trained 1-3 times a week and 53.6% practiced the modality for more than 1 year. The consumption of antioxidant and anti-inflammatory foods was low, the consumption of healthy foods was higher than that of unhealthy foods, but none of these consumptions was correlated with the amount of weekly training or with the time of powerlifting practice (p> 0,05). Conclusion: The powerlifting practitioner's dietary pattern does not seem to correlate with the amount of weekly training or with the time of practice of this sport. Athletes have a low frequency of consumption of foods with antioxidant and anti-inflammatory properties, but the consumption of healthy foods was higher than unhealthy foods.

Keywords: Resistance Training. Functional Food. Diet Healthy.

Palavras Chave

Adriele Mendes de Oliveira, Priscila Berti Zanella, Ana Lucia Hoefel.

Pesquisar artigos

Publicações