BIBLIOTECA DE ARTIGOS CIENTÍFICOS

Dalva Eloisa Piersante, José Tarcísio Grunennvaldt, Ana Carrilho Romero Grunennvaldt.

Estado de Mato Grosso, conferiram à Educação Física o estatuto de componente curricular e que esse deve configurar o Projeto Político Pedagógico da Escola.  Os PCNs (BRASIL, 1998) também inovam na medida em que orientam para que a formação humana, seus conteúdos/conhecimentos sejam experimentados e vivenciados em suas dimensões conceitual, procedimental e atitudinal. Esse panorama instaurado pelo “novo” da legislação nas escolas e seus professores tem suscitado a seguinte questão: A Educação Física é uma disciplina como as demais disciplinas escolares? Possivelmente estamos diante de uma questão que tem preocupado os professores de Educação Física, tendo em vista que a mesma já assume contornos de dilema. A Educação Física que tinha no seu modus operandi uma relação com o “fazer com”, ao assumir e responder como uma disciplina que pretende se materializar incluindo o “falar de”, certamente, tal situação configura uma ambivalência própria da Educação Física como disciplina escolar. O objetivo do trabalho surgiu em decorrência de uma inquietação diante do vazio que prevaleceu após tornarem a EF um componente curricular. Portanto, o objetivo é apresentar uma proposta de construção do “novo” em Educação Física, com ênfase em novas metodologias, conteúdos, práticas e na interação aluno–professor em situação de aula. Utilizou-se de entrevista semi-estruturada com um professor, para ouvir como este procura fazer o “novo” na Educação Física escolar do ensino médio. Constatou-se, pelo depoimento do sujeito pesquisado, que a Educação Física é aceita como um componente curricular, mas o que está sendo realizado (sistematizado) é uma construção que vai se realizando e se afirmando na medida em que os sujeitos que a configuram externam a convicção de que o “novo” é possível porque o aluno, a EF e a escola não são mais os mesmos, e o “ainda não” é uma construção singular que vai se fazendo, não algo a priori dado.

Palavras-chave: Educação Física escolar, componente curricular, ensino médio.

The DBL 9394/ 96 in accordance with the Curricular Guidelines of the State of Mato Grosso, has conferred to the Physical Education the statute of curricular component which may set the School Political/Pedagogical Project. NCPs have also innovated once they guide towards the human formation, their contents/knowledge are experienced and lived through on its conceptual, procedural and attitudinal dimensions. Such established panorama by the “new” legislation, at schools and teachers has raised the question: Is the Physical Education regard as the other subjects? We may be facing a matter that has been the cause of preoccupation in P.E teachers, once they look like a dilemma. The P.E which had on its modus operandi  a relation with the “make” and by taking over it and answer as a discipline which aims to materialize by adding the “talk about it”, surely, such a situation sets an ambivalence of P.E as a school subject. This work is the result of a concern in face of a remaining void after P.E had been placed as part of the curriculum. Therefore, this work aims to present a proposal to the construction of a New Physical Education with emphasis on new methodologies, contents, practice, and teacher-student interaction in classroom. We have made use of semi-structured interview with a teacher to hear how about this “new” in the P.E in Fundamental Education is feasible. We have drawn to the conclusion that what has been carried out is a construction whose subject of this research (P.E) is accepted as a curricular component, but what has been carried out is the construction in which the subjects express themselves the conviction the “New” is feasible because the student , and the school are not set in the premises that the school is not as it used to be, and the “not-yet” is a single construction that has been made, not something a priori  given.

Keywords: Physical education, curriculum, elementary school.

Dalva Eloisa Piersante, José Tarcísio Grunennvaldt, Ana Carrilho Romero Grunennvaldt.