BIBLIOTECA DE ARTIGOS CIENTÍFICOS

Larissa Aparecida Almeida de Assis, Everton Rocha Soares, Bruno Ungheri Ocelli, Géssyca Tolomeu de Oliveira, Renato Melo Ferreira.

O aumento do uso de aparelhos técnológicos interferiu diretamente no estilo de vida das pessoas, em especial das crianças que, ao longo das últimas décadas, estão se tornando cada vez mais sedentárias. Ainda, estes recursos podem interferir no processo do brincar destes jovens, que estão cada vez mais habituados a uma menor intereção social. O objetivo foi analisar como o uso da tecnologia pode influenciar crianças de 7 a 10 anos no que tange a prática de atividade física, o conhecimento sobre brincadeiras e os fatores que podem interferir nesta relação. Trinta alunos de uma escola particular de Itabirito/MG e seus responsáveis, participaram do estudo. Foram utilizados três instrumentos para avaliar o nível de atividade física, o tempo de tela e o conhecimento sobre brincadeiras. 66,0% das crianças praticam atividades físicas, 57,7% gostam de brincar, porém 59,4% passam mais tempo em tela do que brincando. Constatou-se que o tempo de tela é, em média, três vezes mais alto do que o recomendado, influenciando a quantidade de prática esportiva e no conhecimento e vivência com brincadeiras. Credita-se a este contexto alguma responsabilidade aos responsáveis, uma vez que embora elas prefiram as brincadeiras ao uso de eletrônicos, sob sua responsabilidade, as crianças passam mais tempo em tela.

Palavras-chave: Criança. Atividade física. Tecnologia. Tempo de tela. Brincadeiras.

The increased use of technological devices has directly interfered with people's lifestyle, especially children who, over the last few decades, have become increasingly sedentary. Furthermore, these resources can interfere with the playing process of these young people, who are increasingly used to less social interaction. The objective was to analyze how the use of technology can influence children between 7 and 10 years old regarding the practice of physical activity, knowledge about games, and factors that can interfere with this relationship. Thirty students from a private school in Itabirito/MG and their guardians participated in the study. Three instruments were used to assess the level of physical activity, screen time, and knowledge about games. 66.0% of children practice physical activities, 57.7% like to play, but 59.4% spend more time on screen than playing. It was found that screen time is, on average, three times higher than recommended, influencing the amount of sports practice and knowledge and experience with games. Some responsibility is credited to those responsible for this context since although they prefer games to the use of electronics, under their responsibility, children spend more time on screen.

Keywords: Child. Physical activity. Technology. Screen time. Games.

Larissa Aparecida Almeida de Assis, Everton Rocha Soares, Bruno Ungheri Ocelli, Géssyca Tolomeu de Oliveira, Renato Melo Ferreira.