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PRONTIDÃO PARA ATIVIDADE FÍSICA EM PROFESSORES E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DO CCA DA UFV

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Autor(es)

Osvaldo Costa Moreira, Dallila Tâmara Benfica, Pedro Henrique Santos Meloni, Igor Surian de Souza Brito, João Carlos Bouzas Marins.

Resumo

Introdução: A avaliação pré-participação, ou avaliação prévia ao início em um programa de atividade física regular, é recomendável para todos os indivíduos que praticam exercícios físicos – de caráter competitivo ou não – e tem como um de seus principais objetivos afastar condições que possam ter no exercício físico um gatilho para o desencadeamento de eventos graves. Todas as pessoas, em qualquer faixa etária, antes de iniciar uma atividade física regular ou um esporte, devem passar pelo exame de pré-participação. Objetivo: Determinar a aptidão para prática de atividade física regular em professores e técnicos administrativos do CCA da UFV. Metodologia: Foi empregada uma abordagem descritivo transversal, avaliando 110 sujeitos, entre professores e técnicos administrativos do CCA da UFV, de ambos os gêneros, com faixa etária média de 48,9 + 8,2 (25 e 65 anos), utilizando-se o questionário PAR-Q, que trata-se de uma tabela contendo sete questões que podem ser assinaladas com “sim” ou “não”, onde o “não” representa ausência de impedimento para a prática de atividade física e o “sim” contra-indica a prática imediata de exercícios. A estatística aplicada ao estudo foi a análise descritiva, por meio da média e do desvio-padrão, além da identificação do percentual de ocorrência de aptidão. Resultados: Dos 110 indivíduos avaliados, 47 (41 homens; 6 mulheres) demonstravam indícios de não estarem aptos à prática de atividade física, constituindo um valor relativo de 42,7%. Desses indivíduos, 29 (26,4%) marcaram apenas uma resposta positiva, 13 (11,3%) assinalaram duas respostas, 5 (4,6%) apontaram três ou mais respostas. Discussão: Um fator complicante que deve ser levado em consideração é que, a prática de atividade física por parte dos sujeitos considerados através do diagnóstico prévio como não-aptos, sem que haja um estudo mais aprofundado, pode se configurar num mecanismo desencadeador de patologias cardiovasculares, no momento da prática dessa atividade e essas complicações põem em risco a saúde dessas pessoas, podendo, até, resultar em óbito. Conclusão: O PAR-Q, por se tratar de um questionário relativamente simples, fornece apenas uma avaliação superficial das condições prévias de saúde. Assim sendo, e pelos resultados obtidos, recomenda-se a realização de uma avaliação clínica mais detalhada, nesses sujeitos estão aparentemente inaptos, antes da prática de qualquer atividade física regular.

Palavras chaves: Par-q; Risco Cardiovascular; Servidores Universitários; Prescrição de Exercícios.

Abstract
Palavras Chave

Osvaldo Costa Moreira, Dallila Tâmara Benfica, Pedro Henrique Santos Meloni, Igor Surian de Souza Brito, João Carlos Bouzas Marins.

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