A MARCHA COMO EXPRESSÃO EXISTENCIAL: UM ESTUDO DE CASO
Sandra Barbosa da Costa, Pierre Normando Gomes da Silva .
A locomoção humana é realizada na postura bípede e é referida na literatura biomédica como marcha. A marcha pode ser definida como uma forma ou estilo de caminhar. Pela semiótica analisamos o caminhar como uma construção social, como uma prática de linguagem, visto que cada um de nós se movimenta no mundo de um modo peculiar. Esta pesquisa teve por objetivo analisar a marcha, como expressão existencial, de um estudo de caso. Entendemos este movimento como uma espécie de autobiografia porque mostra o que somos. Há muitas causas para distúrbios da marcha do indivíduo e tais modificações podem representar uma alteração normal ou uma patologia. Tratamos aqui de abordar o significado simbólico da marcha, enquanto linguagem que revela a condição existencial do indivíduo. Neste caso analisado, que é uma dependente química, adulta, foi desenvolvido um trabalho de Biodanza com duração de um ano e meio, uma sessão de 2h, de quinze em quinze dias. Os resultados obtidos foram o fortalecimento da identidade do sujeito a partir de exercícios como a “marcha com determinação”.
Palavras-chave: Marcha; Biodanza; dependência química.
Sandra Barbosa da Costa, Pierre Normando Gomes da Silva .