DA HIDROTERAPIA A PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL EM MEIO AQUÁTICO
Paulo José Barbosa Gutierres Filho, Alexandro Andrade.
O presente estudo foi fruto das diferentes experiências vivenciadas durante a trajetória acadêmica e profissional de Educação Física e Fisioterapia. A intenção do artigo é fazer um entrelaçamento entre os diferentes saberes aprendido nas disciplinas de Natação e Hidroterapia, tanto na posição de docente como discente. O próprio título remete a um pensar sobre qual o viés de com unicação que se está ancora do, quando se trabalha com a diversidade humana em meio aquático, principalmente bebês e crianças que apresentam algum tipo de deficiência, caminho este, percorrido pelo investigador desde sua graduação. Será que é Natação? Ginástica Aquática? Hidroginástica? Hidroterapia? Hidrocinesioterapia? Fisioterapia Aquática? Hidrofisioterapia ou Aquafisioterapia? Psicomotricidade Aquática? Psicomotricidade Relacional em Meio Aquático? E ainda, quais os pressupostos teórico-metodológico a adotar? Neste sentido, torna-se fundamental a disponibilidade corporal, o tom de voz, a postura de escuta, o receber a pessoa como ela é, a comunicação verbal e não verbal, o olhar com tom de permissividade ou não permissividade, do professor/facilitador/terapeuta no trabalho em meio aquático com esta população. Os resultados fazem refletir sobre a importância de uma formação teórica, pedagógica (prática) e pessoal nos cursos de graduação em Educação Física e Fisioterapia, e porque não dizer, nos cursos da área da Educação e da Saúde. Como pensar a formação do Professor e do Fisioterapeuta senão experimentando a dar aulas ou atender seus pacientes, recebendo assim a orientação qualificada para tal, fazendo-o reflexionar sobre a sua ação docente, senão discutindo e entrelaçando a teoria com a prática e a prática com a teoria. Palavras chave: Hidroterapia, psicomotricidade relacional em meio aquático, formação profissional.
Paulo José Barbosa Gutierres Filho, Alexandro Andrade.