INFLUÊNCIA DOS DIFERENTES MÉTODOS DE RECUPERAÇÃO PÓS-COMPETITIVA SOBRE AS VARIÁVEIS FADIGA E VIGOR NAS CORRIDAS DE FUNDO DO ATLETISMO
Marcus Vinicius da Silva, Daniel Schimitz de Freitas, Leandro de Souza Teixeira, Maurício Bara Filho.
O elevado número de competições durante o ano tem levado os atletas a submeterem programas de treinamentos que nem sempre respeitam os intervalos de recuperação, necessitando assim de métodos eficientes para regressarem a seus níveis ideais de rendimento. Sabe-se que estado de humor está associado com a percepção do esforço. Assim o presente estudo teve como objetivo analisar as respostas das variáveis psicológicas (fadiga e vigor) pré e pós esforço em provas de fundo do atletismo e verificar o método mais eficiente na recuperação pós-competitiva. O grupo amostral foi constituído de 7 atletas masculinos de corridas de fundo, saudáveis, com idade (anos) 27,8±12,1, altura (m) 1,71±6,8, peso corporal (Kg) 61,6±7,8, IMC (Kg/m²) 20,8±1,76 e percentual de gordura (%)6,3±2,4 e Potência Aeróbica (ml/kg/min) 67,31±2,48. Os sentimentos vigor e fadiga foram mensurados em duas corridas do ranking de Rústicas de Juiz de Fora, através do questionário POMS. Pode se observar uma variação muito semelhante na fadiga e um ligeiro aumento do vigor na recuperação ativa, indicando uma tendência que a recuperação ativa pode ser mais eficiente para a recuperação psicofisiológica. Mas, quando os dados foram corroborados no teste “t” (p>0,05) não foi observada nenhuma diferença significativa entre os tipos de recuperação tanto para o vigor quanto para a fadiga. Nos moldes deste estudo realizado, sentimentos de fadiga e vigor não apresentaram uma diferença significativa entre os métodos recuperação ativa e passiva.
Palavras-chave: Recuperação, atletismo, fadiga e vigor.
Marcus Vinicius da Silva, Daniel Schimitz de Freitas, Leandro de Souza Teixeira, Maurício Bara Filho.