ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA – A BUSCA PELA OTIMIZAÇÃO DO TRATAMENTO DE PACIENTES PSICÓTICOS
Marie Luce Tavares, Jaqueline de Oliveira Santana, Luiz Eduardo Benini, Paulo Henrique Gonçalves, Marizabel Kowalski.
Ao longo da história da psiquiatria, os portadores de sofrimento mental (PSM) foram afastados da sociedade, submetidos a condições precárias de saúde e maus tratos. Com o advento da Reforma Psiquiátrica no Brasil, o modo como são tratados passou por uma efetiva mudança, e novos métodos de tratamento para esse público vem sendo discutidos. Assim, este estudo surge da necessidade da aplicação de terapias alternativas na promoção da qualidade de vida dos PSM. Propusemos desenvolver um projeto que possa atendê-los embasado na reinserção social através da atividade física, a partir de atividades expressivas, físicas e de lazer, fundamentando uma iniciativa que busca reduzir os efeitos desabilitantes do tratamento convencional, acolhendo a demanda dos PSM nos cenários sociais dos quais participam cidadãos comuns. Através de uma análise preliminar, baseando-se no método por observação participante e entrevista com as Psicólogas e familiares que acompanham diretamente os PSM, verificamos que a atividade física tem sido de grande valor terapêutico e social na vida dessas pessoas. A atividade física tem contribuído para a maior aceitação do tratamento por parte dos pacientes e na diminuição de dores corporais advindas do sedentarismo. É uma ponte que liga o PSM, isolado pela doença, ao convívio com outras pessoas e, conseqüentemente, com a sociedade, desfrutando assim, dos benefícios da sociabilidade e melhora da qualidade de vida.
Palavras-chave: Atividade Física, Saúde Mental e Qualidade de Vida.
Marie Luce Tavares, Jaqueline de Oliveira Santana, Luiz Eduardo Benini, Paulo Henrique Gonçalves, Marizabel Kowalski.