PRESCRIÇÃO DE TREINAMENTO ATRAVÉS DA VC PARA CORREDORES MEIO FUNDISTAS
Michael Fernandes de Almeida, Leandro José Coutinho Godoy, Maíra Lisle Ávila de Oliveira Fiqueira, Enrique Osvaldo Cimachi Neto, Renato de Sousa Almeida.
Entre os métodos não invasivos para determinação do ponto entre produção e remoção de lactato sanguíneo, a VC, obtida através de corridas máximas, tem apresentados resultados significativos. Dessa maneira, o objetivo do presente estudo foi verificar o comportamento da VC como parâmetro para prescrição de treinamentos em corredores meio fundistas amadores. Participaram do estudo dois corredores meio fundistas amadores (idade: 19±0 anos; massa corporal: 60±2,83 Kg; estatura: 173,5±0,71 cm; tempo de prática: 3,35±0,21 anos). A VC foi identificada antes (teste1), durante (teste 2) e após (teste 3) o período de treinamentos e determinada através dos resultados obtidos em corridas máximas, 500m e 3000m, aplicando o modelo de regressão linear distância-tempo. Os treinamentos foram prescritos de acordo com a VC e incluídos em duas sessões nas cargas semanais dos indivíduos durante oito semanas. Após quatro semanas a VC foi ajustada de acordo com desempenho dos indivíduos no teste 2. O indivíduo 1 obteve os respectivos valores para a VC 263,99; 279,33 e 297,62m/min., obtendo uma melhora de 12, 74% na VC após oito semanas de treinamento. O indivíduo 2 obteve os respectivos valores para a VC 309,79, 300,48 e 313,67 m/min., obtendo uma melhora de 1,25% na VC após oito semanas de treinamento. Concluímos, portanto que a VC parece ser um bom parâmetro para prescrição de treinamento para o Indivíduo 1, apesar de não apresentar os mesmo valores para o Indivíduo 2.
Palavras-chave: velocidade crítica, limiar anaeróbio, máxima fase estável de lactato, corredores meio fundo, treinamento.
Michael Fernandes de Almeida, Leandro José Coutinho Godoy, Maíra Lisle Ávila de Oliveira Fiqueira, Enrique Osvaldo Cimachi Neto, Renato de Sousa Almeida.