COMPARAÇÃO DA TAXA DE ESFORÇO PERCEBIDO E FREQUÊNCIA CARDÍACA DURANTE O DEEP WATER RUNNING E A CORRIDA TERRESTRE
Rodrigo Pereira, Jenny Ahlin, Daniel Guedes Gollegã, Fabrício Madureira.
Ao correr em terra, os membros inferiores sofrem repetitivos estresses contra o solo, podendo chegar a até 1.200 passadas por Km corrido, onde cada pé recebe uma força de reação do solo nas articulações chegando até 4 vezes o peso corporal. Desta forma, a busca de estratégias que amenizem os desgastes físicos e ao mesmo tempo mantenham ou aprimorem sua capacidade de treinamento devem ser investigadas e o Deep Water Running (DWR) parece ser um meio alternativo de treinamento para atletas que buscam melhora ou manutenção da condição física, prevenindo assim, possíveis lesões. O objetivo deste experimento foi analisar e comparar as respostas da frequência cardíaca e da taxa do esforço percebido na realização do DWR e da Corrida Terrestre (CT). Os resultados mostraram que a Taxa de Esforço Percebido foi significativamente maior durante DWR, nas mais diferentes velocidades. Já a frequência cardíaca (FC) foi mais elevada na CT em velocidades máximas, porém menores que no DWR em velocidades submáximas. Conclusão: O DWR parece ser recomendável para atletas que necessitem da CT em suas respectivas modalidades, assim como para indivíduos que possuam restrições cardiovasculares, devido aos princípios do meio líquido não permitirem que a FC atinja níveis máximos em intensidades.
Palavras chave: Deep water running, corrida terrestre e taxa de esforço percebido.
Rodrigo Pereira, Jenny Ahlin, Daniel Guedes Gollegã, Fabrício Madureira.