PERFIL ANTROPOMÉTRICO E FREQUÊNCIA HABITUAL DE CONSUMO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES DE BAIXA CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA
Polyana Silveira Silva, Laís Silvina Medeiros, Idelma Giubilei Belluzzo, Ana Carolina Xavier Piacezzi, Liliana Figueiredo Andrade de Oliveira Ramos.
Introdução: A adolescência é uma fase crítica de risco nutricional, pois é quando os jovens incorporam seus hábitos para o futuro. Nessa fase as necessidades energéticas estão aumentadas em função das mudanças fisiológicas tornando importante monitorar a oferta correta de energia e de todos os nutrientes para supri-las. Objetivo: O presente estudo avaliou o perfil antropométrico e a frequência habitual de consumo alimentar de adolescentes com baixa condição socioeconômica. Metodologia: A amostra constituiu-se de 163 adolescentes, na faixa etária de 11 a 14 anos, selecionados aleatoriamente. A avaliação antropométrica foi realizada a partir das medidas de peso corporal, estatura, prega cutânea tricipital (PCT) e prega cutânea subescapular (PCSE). O consumo alimentar foi avaliado por meio de um Questionário de Frequência Alimentar (QFA) consistindo em uma tabela de alimentos elaborada especificamente para o padrão alimentar deste grupo etário. Resultados: Em relação ao IMC, 2,5% (n=4) dos sujeitos foram classificados com baixo IMC para a idade, 69,3% (n=113) com IMC adequado para a idade, 16,6% (n=27) com sobrepeso e 11,7% (n=19) com obesidade. Na classificação por meio da porcentagem de gordura 17,2% (n=28) dos adolescentes apresentaram baixa porcentagem de gordura, 30,1% (n=49) porcentagem de gordura adequada para a idade e 52,7% (n=86) alta porcentagem de gordura. Não foram encontradas diferenças significativas entre no perfil antropométrico em relação ao gênero tanto para o IMC quanto para a porcentagem de gordura corporal. Também não houve diferença estatística no padrão alimentar dos adolescentes em relação ao gênero. Conclusão: Ressalta-se a necessidade de realizar levantamentos que incluam rastreamento dos riscos nutricionais e elaboração e planejamento de políticas públicas que envolvam ações educativas e preventivas como estratégias de intervenção. Entretanto, um dos maiores desafios na área da saúde pública será o de encontrar as estratégias de intervenção que sejam mais adequadas ao ambiente escolar e que estejam orientadas ao atendimento das necessidades de crianças e adolescentes que estão expostas a maior risco.
Palavras chave: Perfil antropométrico, frequência habitual de consumo alimentar, adolescentes.
Polyana Silveira Silva, Laís Silvina Medeiros, Idelma Giubilei Belluzzo, Ana Carolina Xavier Piacezzi, Liliana Figueiredo Andrade de Oliveira Ramos.