RESPOSTA DA CONTRAÇÃO VOLUNTÁRIA MÁXIMA MEDIANTE A PRÉ-ATIVAÇÃO DA MUSCULATURA ANTAGONISTA E AQUECIMENTO ESPECÍFICO NA FLEXÃO DE COTOVELO
Fabio Antonio Damasceno Marques, André de Assis Lauria, Fabio Mendes Caliaro, Roberto Fares Simão, Jorge Roberto Perrout Lima
O posicionamento do Colégio Americano de Medicina do Esporte (2002) preconiza que a força muscular é uma característica física básica, necessária para a saúde, capacidade funcional e para melhorar a qualidade de vida. O Treinamento de Força é prescrito em função da combinação de diversas variáveis. Poucos são os estudos relacionados ao rendimento que verificaram que tipo de aquecimento seria adequado para um melhor volume de treino levando em consideração alguns aspectos fisiológicos. O objetivo do estudo foi de verificar as respostas na contração voluntária máxima (máximo de repetições) obtidas no exercício Rosca direta a 80% 1-RM, após a aplicação de um aquecimento específico, de uma pré-ativação da musculatura antagonista e sem aquecimento prévio. Para a analise estatística utilizou-se ANOVA (p=0,000). Realizando as repetições máximas com 80% RM, os resultados médios se mostraram da seguinte forma: 5 ± 0,8 RM no trabalho de aquecimento específico, 9 ± 1,3 RM no trabalho de pré-ativação da musculatura antagonista e 8 ± 0,7 RM sem aquecimento. Houve diferença estatística significativa entre os protocolos avaliados. Com base nos resultados do estudo, podemos concluir que a realização de uma pré-ativação do músculo antagonista, promove melhoras na resposta agonista no volume total da série subsequente, com intensidade de 80% RM no exercício Rosca Direta.
Palavras chave: Co-contração, agonista, antagonista, aquecimento.
Fabio Antonio Damasceno Marques, André de Assis Lauria, Fabio Mendes Caliaro, Roberto Fares Simão, Jorge Roberto Perrout Lima