BIBLIOTECA DE ARTIGOS CIENTÍFICOS

Ana Carolina Rodrigues da Costa, Raquel Felipe de Vasconcelos Carneiro, Danilo Lopes Ferreira Lima.

Em uma concepção pedagógica mais moderna, a educação é concebida como experiência de vivências múltiplas, agregando o desenvolvimento total do educando. Nessa abordagem o educando é um ser ativo e reflexivo, que participa da construção de seu próprio conhecimento. Nesse ponto de vista, a avaliação admite um significado facilitador e cooperativo. O presente estudo tratou de uma pesquisa de intervenção, de natureza qualitativa. O objetivo geral da presente pesquisa foi investigar as relações do lúdico como facilitador da aprendizagem na escola, adotando-o como forma de avaliação, com alunos do Projeto Segundo Tempo. Participaram da pesquisa 60 alunos (aproximadamente 10% do total dos matriculados na escola Dom José Tupinambá da Frota e 90% dos alunos matriculados no 5o ano da mesma). Foram incluídos alunos de ambos os sexos, que estiveram regularmente matriculados no quinto ano do ensino fundamental I. Alunos de outras séries do ensino fundamental foram excluídos da presente investigação. Quando perguntados sobre no que as avaliações haviam contribuído de positivo/negativo para as suas vidas, a maioria dos alunos que fizeram a caça ao tesouro informam que foi uma avaliação diferente, gostaram muito e sentiram-se mais motivados para estudar, enquanto que na avaliação escrita o diagnóstico se reverteu, pois a maioria gostaria de ter feito uma avaliação lúdica, gostaram do conteúdo proposto, mas não sentiram-se motivados à estudar. Conclui-se que muitos benefícios foram gerados pela realização da avaliação lúdica feita pelos alunos. A maioria se mostrou mais motivada para a aprendizagem de novos conteúdos, para a cooperação, o respeito às regras, a individualidade biológica de cada aluno e a amizade.

Palavras-chave: Avaliação educacional, aprendizagem, jogos e brinquedos.

Ana Carolina Rodrigues da Costa, Raquel Felipe de Vasconcelos Carneiro, Danilo Lopes Ferreira Lima.