ANÁLISE DO ESTRESSE PSÍQUICO EM ÁRBITROS DE VOLEIBOL E BASQUETEBOL FEDERADOS DE MINAS GERAIS
Alexandre Henrique da Silva, Varley Teoldo da Costa, Renato Melo Ferreira, Luiz Carlos Couto de Albuquerque Moraes, Dietmar Martin Samulski.
No cenário esportivo atual, os árbitros deixaram de ser figuras secundárias e passaram a ter uma grande importância para melhor andamento das partidas. Suas funções são de grande complexidade, que exigem habilidades psicológicas como atenção, concentração tomada de decisão e controle do estresse. O objetivo deste estudo foi avaliar as situações desencadeadoras do estresse em árbitros das modalidades basquetebol e voleibol. Participaram deste estudo 46 árbitros, com média de idade de 36,66 ± 10,90 anos e com tempo de experiência de 10,45 ± 9,25 anos. O instrumento utilizado para a coleta dos dados foi o TEPA “Teste de Estresse para Árbitros dos Jogos Esportivos Coletivos”. A análise de dados foi composta por Estatística Descritiva (média, desvio padrão e distribuição de frequência) e inferencial (Teste Wilcoxon). Os resultados mostraram que as questões 32, 44, 45, 47, são os fatores que alcançaram valores mais elevados de percepção de estresse desta amostragem. Ao analisar as dimensões separadamente não foram encontradas diferenças significativas entre os fatores biológicos, psicológicos e sociais. Conclui-se com o presente estudo que o estresse na arbitragem está relacionado com o fator tridimensional (biológicos, psicológicos e sociais) sem uma sobreposição de determinada dimensão sobre as demais, reforçando assim a interação e a dependência recíproca entre as dimensões.
Palavras-chave: Estresse, árbitros, basquetebol, voleibol.
Alexandre Henrique da Silva, Varley Teoldo da Costa, Renato Melo Ferreira, Luiz Carlos Couto de Albuquerque Moraes, Dietmar Martin Samulski.