DIVERSAS IGUALDADES NA ESCALADA
Dimitri Wuo Pereira, Vilma Leni Nista-Piccolo, Cleia Pina Araujo Oliveira.
Esse estudo trata da questão da diversidade humana, mostrando que as diferenças apresentam igualdades, pelo menos quando se trata da escalada. A pesquisa centrou-se na investigação de um portador da Síndrome de Down que pratica escalada, uma atividade de risco praticada como lazer, esporte ou educação em que o movimento é o elemento central, e que acreditamos trazer muitos benefícios aos praticantes. Como objetivo pretendeu-se verificar a influência da escalada para uma criança com Down. A estruturação da metodologia baseada na Epistemologia Qualitativa, um tipo descritivo qualitativo, possibilitou acessarmos informações e construirmos alguns entendimentos a cerca do problema. O sujeito participante desse estudo de caso praticou escalada em sua escola, em um evento e em rocha e demonstrou diversos aspectos de desenvolvimento interessantes como: autonomia na uso de técnicas e equipamentos de escalada; bom ganho de força, tendo revertido uma característica comum que é a hipotonia muscular; escalou em nível de dificuldade elevado se compararmos com qualquer criança de sua idade; estabeleceu metas pessoais; respondeu questões complexas e resolveu problemas a partir de suas estratégias e programas neuromotores; venceu seu medo de altura e mostrou que a escalada pode ser praticada como forma de mostrar sua felicidade, prazer e capacidade de viver em sociedade.
Palavras-chave: Sindrome de Down, escalada, diversidade.
Dimitri Wuo Pereira, Vilma Leni Nista-Piccolo, Cleia Pina Araujo Oliveira.
