ESTRESSE EM ALUNOS DO 4°ANO EXPOSTOS À REALIZAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO )TCC)
Hellen Kleine Camargo Rodrigues, Rafael Cusatis Neto.
Introdução: O nível de estresse em sua fase prejudicial vem crescendo a cada ano, tornando-se um fator agravante na graduação dos profissionais da área da saúde, pois exerce frequentemente efeitos negativos no desempenho acadêmico, na saúde e no bem estar psicossocial dos estudantes. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo verificar o estresse em alunos do 4°ano perante a realização do trabalho de conclusão de curso, observar a fase de estresse que se encontram, quantificar os sintomas físicos e psicológicos do estresse e comparar os níveis de estresse na fase de qualificação e entrega final do trabalho de conclusão de curso (TCC). Amostra: Foram participantes da pesquisa 30 alunos do curso de Fisioterapia e 30 alunos do curso de Educação Física, sendo 62% do sexo feminino e 38% do sexo masculino com idades variando entre 22 a 38 anos, amplitude de 16 anos, média de 24,95 ± 3,56 e mediana 22,4 anos. Métodos: O material utilizado foi o questionário do Inventário de Sintomas de Stress de Lipp para Adultos (ISSL). Resultados: Na avaliação do teste 40 alunos apresentaram estresse na fase da qualificação e 41 alunos na fase de entrega final. Quanto aos níveis de estresse, a fase de resistência foi predominante em ambas entregas, com 29 alunos na fase de qualificação e 32 alunos na fase de entrega final. Em relação aos sintomas físicos e psicológicos do estresse na fase de qualificação, a tensão muscular foi 26%, o sintoma físico significante predominante nos alunos, (p ≤ 0,05). Os sintomas psicológicos como: pensar constantemente em um só assunto obtiveram significância em 30,5%%, (p ≤ 0,05) e o cansaço excessivo com 14,3%, não obteve significância. Na fase de entrega final o sintoma físico que se destacou foi a tensão muscular com 21,8% havendo significância entre as variáveis (p ≤ 0,05). Os sintomas psicológicos que se destacaram e foram significantes foram: vontade súbita de iniciar novos projetos em 37,3%, e irritabilidade excessiva em 29,2% dos alunos. (p ≤ 0,05). Conclusão: Quanto a comparação dos níveis de estresse na qualificação e entrega final, os dados permitem concluir que os alunos permaneceram estressados durante toda a realização da pesquisa, não havendo diferença significante entre as etapas do TCC.
Palavras-chave: Ensino superior, doença psicofisiológica, estressores.
Hellen Kleine Camargo Rodrigues, Rafael Cusatis Neto.