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FORÇA DE PREENSÃO MANUAL E A MASSA ÓSSEA EM MULHERES PÓS-MENOPAUSADAS PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA

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Autor(es)

Rosangela Villa Marin, Linda Denise Fernandes Moreira-Pfrimer, Márcia Alessandra Carneiro Pedrosa, Sandra Marcela Mahecha Matsudo, Marise Lazaretti-Castro

Resumo

Introdução: A osteoporose acomete principalmente mulheres pós-menopausadas e caracteriza-se pela diminuição da resistência e pelo aumento da fragilidade óssea, favorecendo o aparecimento de fraturas. Conhecer os fatores que influenciam na massa óssea possibilitará a elaboração de estratégias de prevenção e tratamento mais específicas e eficazes contra a osteoporose. Objetivo: Verificar a associação entre a força de preensão manual e a massa óssea de mulheres pós-menopausadas fisicamente ativas. Metodologia: A amostra foi composta por 117 mulheres (67,8 ± 6,9 anos) com média de estatura de 156,0 ± 6,2 cm e massa corporal de 67,0 ± 10,8 kg, do Centro Recreativo para a terceira idade “Dr. Moacyr Rodrigues”, em São Caetano do Sul - São Paulo, com tempo médio de prática de atividade física de 8,0 ± 7,0 anos. Essas mulheres foram avaliadas quanto à força de preensão manual (dinamômetro isocinético - Grip Takei Physical Fitness Test - T.K.K. 5001, Japan), conteúdo e densidade mineral óssea (CMO e DMO, respectivamente) (Hologic® QDR - 4500A Waltham, USA) de coluna (L1-L4) e fêmur. Para a análise estatística utilizamos o teste de aderência Komolgorov Smirnov para verificar a normalidade dos dados e a correlação linear de Pearson para obter as possíveis associações entre as variáveis estudadas, sendo considerados significantes os resultados quando p<0,01. Resultados: Os coeficientes de correlação (r) encontrados entre a força de preensão manual e os outros paramentos analisados foram: com a idade r=-0,37*; com a DMO coluna L1-L4 r=0,44*; com a DMO colo de Fêmur r=0,29*; a DMO fêmur total e trocanter r=0,37*; com a DMO corpo total r=0,37* e com o conteúdo mineral ósseo de corpo total r=0,55* e massa magra r=0,60*. Conclusões: A medida da força de preensão manual mostrou ser um bom parâmetro de associação entre a força muscular e a massa óssea em mulheres pós-menopausadas fisicamente ativas. Se tivéssemos uma amostra maior, talvez fosse possível definir um ponto de corte abaixo do qual os valores de força muscular indicariam uma DMO compatível com osteoporose. Assim, nossos resultados sugerem que a força de preensão manual, parâmetro de fácil aplicação clínica, deve ser considerada no sentido de se obter futuramente um marcador funcional da osteoporose.

Palavras-chave: Força de preensão manual, densidade mineral óssea, mulheres pós-menopausadas, atividade física.

Abstract
Palavras Chave

Rosangela Villa Marin, Linda Denise Fernandes Moreira-Pfrimer, Márcia Alessandra Carneiro Pedrosa, Sandra Marcela Mahecha Matsudo, Marise Lazaretti-Castro

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