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TREINAMENTOS DE RML E HIPERTROFIA APRESENTAM O MESMO GRAU DE SEGURANÇA EM RELAÇÃO AO COMPORTAMENTO GLICÊMICO EM MULHERES IDOSAS DIABÉTICAS DO TIPO II

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Autor(es)

Alison Germano Rocha da Silva, Alexandre Sérgio Silva, Marcos Antônio Pereira dos Santos, Mauro Fernando Lima da Silva, Ênnio Karlos Muniz de Medeiros

Resumo

Embora o exercício aeróbio seja classicamente indicado no tratamento do diabetes mellitus, o exercício resistido também tem se demonstrado eficaz no controle da glicemia. Treinamentos de resistência muscular localizada (RML) e hipertrofia são duas das formas mais praticadas de exercício resistido, sendo que diferenças nas cargas utilizadas nestes dois treinos podem gerar repercussões metabólicas bastante distintas. O objetivo deste estudo foi investigar o comportamento glicêmico de mulheres diabéticas em exercícios de musculação realizados sob as formas de RML e Hipertrofia, usando também o exercício aeróbio como controle. Participaram do estudo cinco mulheres com idade de 65 ± 2,73 e portadoras de DM tipo II. Elas realizaram uma sessão de musculação de RML, uma outra de hipertrofia (HIP) e uma sessão de exercício aeróbio (AER), com um intervalo de 48 horas entre cada sessão. Suas glicemias foram mensuradas antes, durante, no final dos exercícios e após 20 minutos de encerrado os mesmos utilizando-se um glicosímetro ACCU-CHECK ACTIVE (Roche Diagnóstics). Diferenças na glicemia entre as três formas de exercício foram analisadas por meio do teste de ANOVA de uma via, com post hoc de Tukey. A glicemia de repouso foi de 184, 165.4 e 174.4 (mg/dL) para RML, HIP e AER respectivamente. Durante o exercício, as glicemias encontradas foram 166.6, 157.2, 151.6 e 143.6 (mg/dL) para RML; 154, 146.4, 142.6 e 132,6 (mg/dL) para HIP e, 149.6, 138.4, 125.4 e 118.6 (mg/dL) para AER. Vinte minutos Após o exercício, a glicemia se mostrou 19.9%, 16.6% e 30.6% diminuída em relação aos valores de repouso para RML, HIP e AER respectivamente. Esta redução foi estatisticamente significativa no treino aeróbio e, embora tenha sido maior em RML que em HIP, esta diferença não foi significativa. Conclui-se que, estes dados confirmam estudos prévios que demonstram a superioridade do exercício aeróbio para promover redução da glicemia após sessões de exercícios em diabéticos, e mostra que, treinamentos de RML e hipertrofia são similares em termos de benefícios para o diabético.

Palavras-chave: Diabetes, aeróbico e musculação.

Abstract
Palavras Chave

Alison Germano Rocha da Silva, Alexandre Sérgio Silva, Marcos Antônio Pereira dos Santos, Mauro Fernando Lima da Silva, Ênnio Karlos Muniz de Medeiros

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