A RELAÇÃO DA FLEXIBILIDADE DE IDOSAS COM O ESTILO DE VIDA ATIVO
Frank Shiguemitsu Suzuki, Gyselle Renata Geromin do Nascimento Trindade, Tiago Antunes da Luz Neto, Gisela Arsa, Daniel Takeshi Ito
O objetivo do presente estudo foi o de classificar a flexibilidade de idosas fisicamente inativas com a tabela de referência da Canadian Standadizes Test of Fitness, CSTF(1987), e o de comparar a flexibilidade dessas idosas com os resultados de quatro estudos científicos que testaram a flexibilidade em idosas fisicamente ativas, verificando se o estilo de vida ativo pode estar associado a maior flexibilidade. O teste de flexibilidade empregado foi o de sentar e alcançar (TSA), proposto por Wells; Dillon (1952), muito utilizado em avaliações de flexibilidade por ser de fácil aplicação, e de baixo custo. É aplicado por meio do Banco de Wells, e verifica o nível de flexibilidade da região inferior da coluna lombar e da região posterior da coxa. Métodos: Foram participantes 17 idosas sedentárias com idade ≥ 60 anos. Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido e o preenchimento de uma anamnese, confirmando estado sedentário (3 meses sem a realização de exercício físico) as participantes foram submetidas ao TSA. Os resultados foram plotados no software Excell® e média±desvio padrão foram calculados. Os níveis de flexibilidade foram classificados de acordo com os valores de referência para mulheres do Canadian Standardized Test of Fitness, CSTF (1987), bem como os níveis de flexibilidade obtidos nos quatros estudos científicos para comparação. Resultados: A média de distância obtida no TSA realizado pelas idosas no presente estudo foi de 22,8±9,6cm, classificada como “RUIM” de acordo com a tabela de referência da CSTF. Na comparação da média de flexibilidade obtida no presente estudo com os resultados da flexibilidade (20,5±12,2cm, “RUIM”) de Mendonça et al. (2004) observa-se que o resultado do presente estudo apresenta a mesma classificação, independente de ser idosa fisicamente inativa ou não. Já quando os resultados foram comparados com o estudo de Rodrigues et al. (2005), que apresentou nível de flexibilidade de 30,9±6,8cm, classificada como “ACIMA DA MÉDIA”, mostrou-se melhor em relação aos resultados do presente estudo. Na comparação com os resultados de PACHECO et al., (2005), mostrou que o resultado do presente estudo apresenta a mesma classificação do nível de flexibilidade de 22±5cm, “RUIM”. E SILVA; RABELO (2006) observou-se que apresentou nível de flexibilidade de 30,2±5,2cm, classificada como “MÉDIA”, mostrou-se melhor em relação aos resultados do presente estudo. Conclusão: Esses dados sugerem que com o avanço da idade, o nível de flexibilidade pode reduzir, com níveis semelhantes entre idosas fisicamente ativas e inativas. Faz-se necessário a realização de mais testes comparativos para verificação de possíveis modalidades esportivas ou programas de atividades físicas proporcionem melhora no desempenho e no aumento da flexibilidade da população de mulheres idosas.
Palavras-chave: Flexibilidade, idosas, avaliação física.
Frank Shiguemitsu Suzuki, Gyselle Renata Geromin do Nascimento Trindade, Tiago Antunes da Luz Neto, Gisela Arsa, Daniel Takeshi Ito