ANÁLISE DO COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO, INATIVIDADE FÍSICA E SOBREPESO EM ALUNAS DE UM INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
Antonio Daniel Saraiva da Costa, Janete de Páscoa Rodrigues, Larisse Lima Barros, Ahécio Kleber Araújo Brito
O objetivo geral da pesquisa é investigar a correlação entre o tempo gasto com comportamento sedentário (assistir TV, usar computador, vídeo-game, celular, e outras mídias eletrônicas), o Índice de Massa Corporal (IMC) e a aptidão física de alunas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI). Os objetivos específicos foram classificar o IMC das alunas do IFPI participantes do estudo; quantificar o tempo diário gasto com comportamentos sedentários das mesmas alunas; correlacionar o nível de atividade física, verificado por meio do IPAQ (questionário internacional de nível de atividade física), com o índice de massa corporal das alunas e o tempo destinado a comportamento sedentário apresentado pelas mesmas. Além disso, as adolescentes foram questionadas sobre suas autopercepções acerca do nível de atividade física em que se encontram. As alunas foram divididas em grupos conforme o tempo gasto por elas com comportamentos sedentários. A análise dos dados foi realizada através da estatística descritiva com média e desvio padrão. A correlação entre as variáveis de tempo diário gasto com atividades sedentárias, o IMC e o nível de atividade física foi realizado através da correlação de Pearson com p> 0,05 utilizando o programa SPSS versão 14.0. Os resultados mostram que a maior parte das adolescentes apresenta IMC em níveis normais e abaixo da média, o que pode estar diretamente associado a fatores como maus hábitos alimentares, embora o grupo em estudo possua uma boa percepção quanto ao seu nível de atividade física. O nível de atividade física da amostra apresenta-se totalmente como não sedentário. O tempo gasto com comportamentos sedentários pelas meninas não apresentou uma correlação direta com os índices de Pearson, quando as variáveis: tempo gasto com atividades sedentárias, IMC, IPAQ e a autopercepção foram cruzadas. Assim, concluímos que para a amostra o fato de desprender um tempo relativamente grande com comportamentos sedentários, isto não implica necessariamente em possuir hábitos de vida sedentários em relação ao excesso de gordura corporal, sedentarismo e o autopercepção sobre o corpo. A atividade física foi entendida como o fator contrario as variações negativas de IMC e aspectos relacionados ao sedentarismo.
Palavras-chave: Comportamento sedentário, sobrepeso, atividade física, adolescente.
Antonio Daniel Saraiva da Costa, Janete de Páscoa Rodrigues, Larisse Lima Barros, Ahécio Kleber Araújo Brito