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AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE E MOBILIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS APÓS SESSÃO AGUDA DE ALONGAMENTO POSTURAL

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Autor(es)

Débora Tavares Resende Silva Abate, Camila Souza de Oliveira Guimarães, Renata Calciolari Rossi e Silva, Marlene Antônia dos Reis, Octávio Barbosa Neto

Resumo

Durante o processo de envelhecimento, ocorrem alterações fisiológicas no organismo que contribuem para que várias funções se declinem. Desse modo, idosos perdem a sua capacidade funcional, o que afeta a realização das atividades de vida diária (AVD). Evidências sugerem que o envolvimento em programas de exercícios previne e/ou minimiza os efeitos deletérios do envelhecimento, favorecendo a manutenção das AVD’s e da independência. Portanto, testes foram realizados no intuito de avaliar a mobilidade funcional e a flexibilidade em idosos de diferentes faixas etárias antes e após sessão aguda de alongamento. Oito indivíduos de ambos os sexos participaram do presente estudo e foram divididos em dois grupos: 5 idosos com idade superior a 60 anos (72,6 ± 1,6 anos) e 3 com idade inferior a 60 anos (53,6 ± 3,1 anos). A avaliação da capacidade funcional das AVD’s foi realizada utilizando-se a escala de Spirduso. Os valores da pressão arterial (PA) aferidos pelo método auscultatório, do teste de flexibilidade avaliado pelo protocolo de Wells e Dillon e da mobilidade através do teste Timed Up & Go (TUG) foram coletados nos períodos pré e pós-alongamento. Idosos com idade acima de 60 anos apresentaram uma maior PA sistólica (PAS) em condições basais em relação aos idosos abaixo de 60 anos (132 ± 4 vs. 113 ± 3 mmHg; P=0,043). A PAS nos idosos com menos de 60 anos foi maior no período pós-alongamento (133 ± 6 mmHg) em comparação ao início da aula (113 ± 3 mmHg; P=0,003). A maioria dos idosos (66,7%) realiza as AVD’s sem ajuda e com facilidade, 27,8% com algum grau de dificuldade, sendo que 37,5% desses possuem idade acima de 60 anos e 5,5% necessita de auxílio para realizá-las, dentre esses, 12,5% com idade superior a 60 anos. Não ocorreram diferenças consideráveis quanto a flexibilidade e a mobilidade no início e no final da aula de alongamento. Nossos dados indicam que uma única sessão de alongamento não alterou os níveis de flexibilidade e mobilidade funcional em idosos com diferentes faixas etárias praticantes assíduos há 3 meses nesta modalidade.

Palavras-chave: Envelhecimento, mobilidade funcional, alongamento, flexibilidade, exercício físico.

Abstract
Palavras Chave

Débora Tavares Resende Silva Abate, Camila Souza de Oliveira Guimarães, Renata Calciolari Rossi e Silva, Marlene Antônia dos Reis, Octávio Barbosa Neto

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