NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA DE FUNCIONÁRIOS DE UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA FEDERAL QUE DISPONIBILIZA ESPAÇOS E OFERTA EXERCÍCIOS FÍSICOS SISTEMATIZADOS
Alysson Stiegler Ribeiro, Victor Vinícius Becker, Leandra Ulbricht, Adriana Maria Wan Stadnik
A prevalência de sedentarismo na sociedade vem rapidamente se agravando, tornando-se temática relevante para as grandes empresas, especialmente por se tratar de um quadro que futuramente pode trazer afastamentos de pessoas, necessidade de tratamentos médicos e o aparecimento de doenças hipocinéticas, possivelmente se refletindo na redução dos níveis de produtividade. O presente estudo teve por objetivo determinar os níveis de atividade física dos funcionários de uma instituição pública que conta com áreas para a prática de exercícios físicos. Utilizou-se a pesquisa descritiva como metodologia, sendo selecionado o IPAQ (International Physical Activity Questionnaire) como Instrumento de Pesquisa. Os funcionários foram contatados via email institucional e pessoalmente durante as avaliações físicas realizadas na Semana do Servidor, representando um total de 100 participantes. Entre os principais resultados, verificou-se que a população era madura (média de 42 anos, com dispersão entre 21 e 62 anos). Esta população foi estratificada como muito ativa, ativa, irregularmente ativa e sedentária; como principais resultados evidenciou-se: que o nível de ativos e muito ativos representava 57% da população, sendo mais baixo entre o sexo feminino (52%) do que entre os funcionários do sexo masculino (62%), além disso neste grupo a maioria se encontrava na faixa etária entre 36 a 50 anos. No extremo oposto, os níveis de sedentarismo foram de 5%, não havendo diferença relevante entre os sexos. Com relação a influência do nível de escolaridade nos níveis de atividade física, não foi possível identificar relações, uma vez que grande parte da população pesquisada (85%), possuía ensino superior completo. Concluiu-se que o nível de irregularmente ativos (38%) foi elevado para uma instituição que disponibiliza variados espaços e oferece exercícios físicos sistematizados para seus funcionários, contudo os níveis de sedentarismo (5%) estão baixos quando comparados com outros estudos.
Palavras-chave: Sedentarismo, qualidade de vida, níveis de atividade física.
Alysson Stiegler Ribeiro, Victor Vinícius Becker, Leandra Ulbricht, Adriana Maria Wan Stadnik
