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ANÁLISE COMPARATIVA DE MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

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Autor(es)

Ana Tereza Lima Ambrogio, Danilo Lopes Ferreira Lima, Raquel Felipe de Vasconcelos Carneiro, Adriano César Loureiro Carneiro, Monica Helena Neves Pereira Pinheiro.

Resumo

Nos últimos anos, conhecer métodos eficazes de avaliação física tornou-se muito importante para profissionais da saúde. Considerando a relevância de se avaliar e definir o estado físico e de saúde de uma pessoa, acredita-se que a escolha do meio para atingir essa meta seja de extrema importância. Os objetivos desse estudo foram realizar uma análise comparativa de métodos de avaliação da composição corporal (dobras cutâneas, bioimpedância bipolar e IMC), relacionar os resultados obtidos e identificar possíveis discordâncias entre eles. Participaram 110 indivíduos (34 homens e 76 mulheres), escolhidos aleatoriamente no campus da Universidade de Fortaleza e com idades entre 18 e 60 anos. Como instrumentos de coleta de dados foram utilizados balança (plena), fita métrica de tecido, adipômetro (Slim Guide) e aparelho de bioimpedância bipolar (Tech Line). Quando os resultados dos homens foram confrontados evidenciaram-se uma forte correlação entre os % de gordura (r=0,792), a massa magra (0,950) e a massa gorda (0,844) obtidos pela BIA e pelas dobras cutâneas e não houve diferença significativa entre esses protocolos (p>0,05), ocorrendo uma concordância entre eles. No entanto, quando comparado os % de gordura da DC e da BIA ao IMC essa concordância não ocorreu visto que os percentuais de gordura média dos homens (16,97% e 15,95% respectivamente) deram acima da média e o IMC médio (25,65) foi considerado sobrepeso (ACSM, 2006). Ao comparar os resultados femininos, houve uma associação significativa dos resultados da composição corporal (p>0,05), uma correlação forte para massa magra (0,866) e massa gorda (0,876) e moderada para % de gordura (0,644). Quando os resultados de % de gordura de DC e BIA e de IMC são confrontados ocorre uma forte concordância, ou seja, os valores médios de DC (24,03%) e BIA (24,29%), considerados como valores dentro da média por Pollock e Wilmore (1993), coincidem com o valor de IMC de 22,4, considerado dentro da normalidade pelo ACSM (2006). Conclui-se que os métodos aqui analisados apresentaram, em geral, uma boa correlação e uma relação significativa.

Palavras-chave: Composição corporal, dobras cutâneas, impedância bioelétrica, IMC.

Abstract
Palavras Chave

Ana Tereza Lima Ambrogio, Danilo Lopes Ferreira Lima, Raquel Felipe de Vasconcelos Carneiro, Adriano César Loureiro Carneiro, Monica Helena Neves Pereira Pinheiro.

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