A INFLUÊNCIA DE INDICADORES PERMISSIVOS OU VÍCIOS NA QUALIDADE DE VIDA DE SENHORAS IDOSAS
Angela Maria Ruffo, Meyre Eiras de Barros Pinto, Vanildo Rodrigues Pereira
Observamos que no mundo moderno um grande contingente de pessoas vive em centros urbanos, onde condições mínimas para uma vida saudável são relegadas, proporcionando uma vida repleta de problemas, que avançam com o aumento da idade. Através de uma pesquisa descritiva, objetivou-se levantar dados sobre alguns indicadores de qualidade de vida em senhoras idosas de dois diferentes grupos sócio-econômicos pertencentes ao projeto medidas cinesioterápicas como tratamento e prevenção das patologias da terceira idade na cidade de Maringá-PR. A amostra foi composta por 30 mulheres, entre 60 a 75 anos, sendo 15 pertencentes ao grupo de senhoras do Rotary Clube de Maringá e 15 do Herman Moraes de Barros. Através de um questionário foram coletados dados sobre alguns indicadores permissivos ou vícios na qualidade de vida, sendo analisados através de freqüência e percentual. Constatou-se que das 15 senhoras do Herman, 13 (86,67%) possuem renda familiar de 1 salário mínimo, 11 (73,33%) praticam ginástica 2 vezes por semana, 14 (94,33%) ingerem medicamentos, 12 (80%) sentem algum tipo de dor, enquanto que das 15 senhoras do Rotary, 7 (46,67%) recebem mais de 5 salários mínimos, 5 (33,33%) praticam hidroginástica e ginástica, 3 (20%) ingerem algum tipo de medicamento, 9 (60%) não sentem dores. Porém, ambos os grupos apresentam um grande número de senhoras com mais de uma enfermidade orgânica. Estes dados podem indicar que idosos que apresentam um maior nível sócio-econômico são propensos a terem uma melhor qualidade de vida.
Palavras chave: idosos, qualidade de vida.
Angela Maria Ruffo, Meyre Eiras de Barros Pinto, Vanildo Rodrigues Pereira