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O EFEITO DA ADAPTAÇÃO AO MEIO LÍQUIDO PARA PESSOAS HIPERTENSAS, UTILIZANDO MEDICAMENTOS ANTI-HIPERTENSIVOS

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Autor(es)

Fabio Luiz Capeletti

Resumo

RESUMO

O presente estudo visou avaliar os efeitos da adaptação ao meio líquido para pessoas hipertensas, direcionado para a aprendizagem da natação, o qual constava de exercícios de expiração submersa, deslize na superfície da água com prancha, propulsão de pernas em decúbito ventral e dorsal utilizando espaguete e avançando-se posteriormente para unificação da propulsão de pernas, braços e respiração, em busca do objetivo proposto: a aprendizagem do nado de sobrevivência (cachorrinho) e do nado de costa. Participaram do presente programa 9 indivíduos, sendo 8 femininos e 1 masculino, com idade entre 56 a 75 (65,2 ±6,52) anos com diagnóstico de hipertensão arterial leve e que não praticassem atividades aquáticas, sendo que durante o programa proposto mantivessem o uso normal dos medicamentos utilizados. A duração máxima do estudo era de 8 semanas, totalizando 16 sessões, tendo cada sessão 50 minutos, realizadas duas vezes por semana. Cada sessão constava de quatro momentos: 1- aferição da pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) em repouso inicial, após cinco minutos. 2- aferição da PA e FC flutuando na água em decúbito dorsal, após dois minutos de repouso. 3- aferições da PA e FC logo após a prática dos exercícios relacionados à natação e 4- aferição da PA e FC após cinco minutos, em repouso final. Para se obter uma média inicial da PA e FC de cada indivíduo pré-estudo, foram realizadas, uma semana antes do início do programa, duas aferições em dias diferentes, integrando-se a uma terceira aferição, realizada no primeiro dia do programa, sendo estas relacionadas apenas à descrição do momento 1. Após o programa concluído, as comparações das médias em repouso inicial dos 9 indivíduos com a média em repouso final, durante as 16 sessões, resultaram em reduções não-significantes na Pressão Arterial Sistólica (PAS) de -0,4 mmhg, um aumento de 1,2 mmhg na Pressão Arterial diastólica (PAD) e um aumento de 4,4 b.p.m na FC. Entretanto comparando-se as médias das PAS e PAD de cada indivíduo pré-estudo em repouso inicial, com a média final nos mesmos itens pós-estudo, verificaram-se reduções significantes de 11 mmhg na média da PAS em repouso, de 6 mmhg na média da PAD em repouso e 3 bpm na média da FC em repouso, a qual não houve mudança significativa. Concluem-se, após as análises dos resultados obtidos, que ele foi benéfico para a amostra estudada, desencadeando reduções dos níveis de pressão arterial e frequência cardíaca pós-exercício. 

Palavras-chave: Natação; pressão arterial; imersão.

Abstract
Palavras Chave

Fabio Luiz Capeletti

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