CORRELAÇÃO ENTRE DOIS TESTES DE FORÇA DE MEMBROS SUPERIORES EM IDOSAS FISICAMENTE ATIVAS
Rafael Pinheiro Albanez; Marcus Felipe da Nepomuceno; André Gustavo Pereira de Andrade; Marcos Borges Júnior; Vanessa Baliza Dias.
A população idosa no mundo está crescendo de forma significativa, e junto com este crescimento percebe-se um aumento nos anos vividos. Sendo assim, faz-se necessário o conhecimento das variáveis que influenciam o processo de envelhecimento para que se possa dar mais qualidade aos anos vividos. Um fator que influencia diretamente a qualidade de vida dos idosos é a fragilidade, que se relaciona com a independência e autonomia. Já é evidenciado na literatura que a força de preensão manual é um bom preditor de fragilidade. Porém, o custo de um dinamômetro ainda é muito caro, o que inviabiliza estudos epidemiológicos com a população idosa. Para isso, objetivou-se neste estudo correlacionar dois testes de força de membro superior em idosas fisicamente ativas. Realizou-se um estudo transversal, descritivo e analítico com 66 voluntárias, com 60 anos ou mais, fisicamente ativas. Foram utilizados os testes flexão de braço e preensão palmar com dinamômetro hidráulico. Na análise dos dados, utilizou-se o teste de normalidade de Shapiro-wilk e a correlação por postos de Spearman com p<0,05. A média encontrada para preensão palmar foi de 21,9 kgf (±6,26) e para flexão de braço foi de 18,86 repetições (±4,10). A correlação entre os dois testes foi moderada (r=0,51) e positiva. Conclui-se que o teste de flexão de braço pode ser utilizado com alternativa mais viável para avaliação de força de membro superior em idosas.
Palavras-chave: Funcionalidade; flexão de braço; preensão palmar.
Rafael Pinheiro Albanez; Marcus Felipe da Nepomuceno; André Gustavo Pereira de Andrade; Marcos Borges Júnior; Vanessa Baliza Dias.