O CORPO VIVIDO E A VIVÊNCIA NA COMPETIÇÃO ATLÉTICA: VISÕES HUMANISTAS
Mauro Klebis Schiavon, Afonso Antonio Machado, Marcelo Calegari Zanetti, Flávio Luis Dezan, Altair Mioli.
Uma visão contemporânea de “Corpo Próprio” só pode ser alcançada após haver-se passado sobre as visões da fisiologia mecanicista e da psicologia clássica sobre o corpo. O objetivo deste estudo foi refletir sobre a teoria do treinamento desportivo, aplicada na preparação física do basquetebol de alto nível, uma dialética sem síntese como propõe Merleau-Ponty. Se um atleta é “Corpo Próprio” sua consciência para os limites fica maior do que a do atleta que só possui um corpo pronto a ser treinado. Um atleta que não é “Corpo Próprio” está muito mais propenso a agredir-se, pois se vê como possuidor de um corpo treinável. As dopagens e os exageros dos treinamentos não o afetam, pois ele pensa ter um corpo que é forte e pode recuperar-se. No entanto, o atleta consciente que é “Corpo Próprio” sabe que possui uma totalidade que existe e que, se não for cuidada pode deixar de existir. Cabe ao educador, que é o profissional de Educação Física, auxiliar a formação da consciência do atleta, fazendo-o entender a sua existência.
Palavras-chave: Corpo; treinamento; consciência.
Mauro Klebis Schiavon, Afonso Antonio Machado, Marcelo Calegari Zanetti, Flávio Luis Dezan, Altair Mioli.