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DESENVOLVIMENTO MOTOR GROSSO COM CRIANÇAS DE 6 E 7 ANOS DA REDE PÚBLICA E PRIVADA

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Autor(es)

Divanalmi Ferreira Maia, José Fernandes Filho

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar o desenvolvimento motor grosso das meninas e meninos de 6 e 7 anos e comparar os alunos das redes de ensino pública e privada localizadas na cidade de Campina Grande – PB. O desenvolvimento motor foi avaliado seguindo a matriz de análise dos padrões fundamentais de movimento proposto por Ulrich (2000), através do Test Of Gross Motor Development. Second Edition. (TGMD-2). O qual é composto por dois subtestes: habilidades locomotoras e habilidades de controle de objetos. Os testes foram aplicados na própria escola. Foram filmadas as três tentativas e posteriormente avaliadas por três pessoas devidamente treinadas e que tiveram um índice de coincidência de 93% na interpretação dos resultados. Para análise dos dados, utilizou-se a estatística descritiva pelo teste de Kolmogorov-Smirnov para verificar se a distribuição era normal. Sabendo-se que os dados não apresentaram uma distribuição normal, utilizou-se o teste não-paramétrico de Wilcoxon que é mais confiável nestes casos, com (p < 0,05). Foram realizadas comparações do desenvolvimento motor grosso das crianças da rede pública e privada de ensino. A amostra foi composta por (n=96), sendo de escolas públicas (n=48) e de escolas privadas (n=48). Com base nos resultados obtidos, pôde-se inferir que a aptidão física relacionada ao desempenho motor apresentado pelas crianças, em linhas gerais, foi considerada satisfatória. Onde no subteste locomotor as crianças obtiveram a média 39,59 e a esperada foi de 39,36, com o p= 0,284 não sendo considerada significativa essa diferença. No subteste controle de objetos a média obtida foi 38,43 e a esperada 36,03 com o p=0,0001 sendo considerada significativa essa diferença. Quando avaliaram-se as crianças de acordo com a rede de ensino na qual ela está inserida, no subteste locomotor, não foi encontrado diferença significativa entre elas. No subteste controle de objeto, a média obtida pelas crianças da rede pública de ensino foi 39,31 e das crianças da rede privada de ensino obtiveram a média de 37,54. Com o p=0,001 encontrou-se diferença significativa a favor das crianças da rede pública de ensino. Entretanto, os resultados mostram que as crianças de Campina Grande-PB apresentaram o desenvolvimento motor grosso compatível a sua idade cronológica. E que indiferente do local onde estudam, apresentaram médias acima do esperado tendo como base a tabela proposta por Urich (2000).

Palavras-chave: Desenvolvimento motor; TGMD-2; gênero; rede de ensino.

Abstract
Palavras Chave

Divanalmi Ferreira Maia, José Fernandes Filho

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