PREVALÊNCIA E SINTOMATOLOGIA DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA: COMPARAÇÃO ENTRE SEXOS
Eric Francelino Andrade; Priscila Carneiro Valim-Rogatto; Gustavo Puggina Rogatto
O estresse foi definido como uma síndrome na qual o organismo tenta se adaptar a uma situação de risco com finalidade de recuperar sua homeostase. A princípio, o estresse não é um problema, mas sim uma resposta, onde o organismo usa suas reservas energéticas para tentar se manter em equilíbrio frente a um agente estressor. O adolescente e o adulto jovem constituem uma população suscetível e influenciável às estimulações psicossociais externas, fazendo com que esse grupo seja alvo dos sintomas de estresse. Contudo, homens e mulheres interpretam e reagem de maneiras distintas frente a um mesmo agente estressor. O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência e a sintomatologia de estresse em relação ao sexo em estudantes de um curso de Educação Física. Participaram do estudo 253 estudantes (21,0±2,6 anos) de um curso de Educação Física, sendo 124 homens (21,0±2,5 anos) e 129 mulheres (21,0±2,7 anos), que responderam ao Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp (ISSL) para avaliação do nível de estresse e sua sintomatologia. Os resultados foram analisados estatisticamente por teste t de Student com p<0,05. Os resultados encontrados mostram que os estudantes do sexo feminino apresentam maior prevalência de estresse quando comparados aos seus colegas do sexo masculino. Contudo, a distribuição de indivíduos nas diferentes fases de estresse, bem como o número de sintomas físicos, psicológicos e totais não indicou diferenças entre os sexos.
Palavras-chave: Estresse, sintomatologia, universitários.
Eric Francelino Andrade; Priscila Carneiro Valim-Rogatto; Gustavo Puggina Rogatto
