BIBLIOTECA DE ARTIGOS CIENTÍFICOS

Laís Ayres Seixas, Cídia Vasconcellos, Cláudia Barleta, Sônia Maria Ribeiro

Com o aumento da expectativa de vida, questiona-se a capacidade funcional e cognitiva de idosos inseridos em instituição de longa permanência e ambiente familiar. Deste modo, objetivou-se neste estudo conhecer a capacidade funcional e cognitiva no envelhecimento, tanto no asilamento quanto no ambiente familiar. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, exploratório e quantitativo, com uma amostra de 107 idosos, sendo 54 residentes na instituição de longa permanência “Lar do Idoso Aurélio Bernarde” e 53, em domicílios. Os domiciliados estão cadastrados na Unidade Básica de Saúde (UBS) Km 5,  Bairro Santiago, no município de Ji-Paraná/ RO. Os instrumentos de coleta de dados foram o mini exame do estado mental (MEEM) e o Index de Independência nas Atividades de Vida Diária de Katz. Usou-se o programa SPSS (Statistical Package for Social Sciences), para a análise dos resultados obtidos. Quanto à Capacidade Funcional, verificou-se que 59,2% dos idosos que moram com a família foram considerados independentes, enquanto que entre os institucionalizados, este percentual foi de 40,8%. Em relação à Capacidade Mental, o déficit entre as pessoas institucionalizadas (média 9,7 e mediana 8,5) é menor, quando comparado aos que moram na companhia de familiares (média 20,5 e mediana 21,0). Houve um predomínio do sexo feminino entre as pessoas que moram com a família (56,6%) e do masculino, entre os institucionalizados (72,2%). Concluiu-se que os idosos que moram com a família apresentaram melhor desempenho funcional e cognitivo, comparados com os institucionalizados, possivelmente devido ao fato de estarem inseridos socialmente na comunidade e participando ativamente dela.

Palavras-chave:   Envelhecimento, avaliação geriátrica, instituição de longa permanência para idosos, relações familiares.

Laís Ayres Seixas, Cídia Vasconcellos, Cláudia Barleta, Sônia Maria Ribeiro