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EFEITO AGUDO DO ALONGAMENTO BALÍSTICO E AQUECIMENTO SOBRE O DESEMPENHO E RESPOSTA SIMPATO-VAGAL EM SPRINT DE 400 METROS

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Autor(es)

Raoni da Conceição dos Santos; César Rafael Marins Costa; Fabrizio Di Masi; Anderson Luiz Bezerra da Silveira

Resumo

O alongamento é comumente utilizado como preparação para a atividade física. Estudos científicos recentes questionam a sua aplicação, visto que o alongamento demonstra vários detrimentos ao desempenho. Este estudo objetivou verificar se o alongamento balístico alcança as mesmas alterações sobre desempenho e variabilidade da frequência cardíaca (VFC) que um protocolo de aquecimento. A amostra no presente estudo foi constituída de 11 indivíduos saudáveis e destreinados (idade: 19±0,7 anos, peso: 75,7±9,9 kg; estatura: 179±4,4 cm; % de gordura: 11±0,04 %), os quais foram submetidos aos protocolos de testes, que consistiu em três visitas ao laboratório, onde efetuaram aleatoriamente apenas um dos protocolos experimentais em cada visita (alongamento balístico (AB), aquecimento (AQ) ou controle (CO)) e, imediatamente, após esses protocolos os sujeitos realizaram um sprint máximo de 400 metros. Os dados foram obtidos através do Polar RS800CX. A partir dos picos R-R selecionados foi avaliada a VFC no domínio do tempo e da frequência. A análise estatística utilizada foi one-way anova com o post-hoc de Tukey e o índice de significância adotado foi p≤0,05. Os principais resultados demonstraram que o tempo de corrida, velocidade média e velocidade máxima não apresentaram diferenças significativas (p>0,05). Já para a frequência cardíaca (FC) foi observado que houve diferença significativa somente entre os diferentes protocolos experimentais em relação ao CO (p<0,05). A VFC não demonstrou diferenças para RMSSD (raiz quadrada da média da soma dos quadrados de sucessivos intervalos R-R). Entretanto, a análise espectral no domínio da frequência, o protocolo AB apresentou diferença significativamente inferior quando comparado ao grupo CO para as variáveis potência total (TP) (p<0,05), alta frequência (HF) (p=0,0237), baixa frequência (LF) (p=0166) e razão LF/HF (p<0,05). Entretanto, somente TP foi significativamente maior em AQ quando comparado à CO (p=0,0157). Em conclusão, apesar do aquecimento não ter promovido modificações diretas sobre o desempenho, ele parece ser mais recomendável que o alongamento balístico como forma de preparação para a atividade principal, por ter promovido um melhor regulação cardiovascular.

Palavras-chave: Alongamento balístico, aquecimento, sprint, desempenho, VFC.

Abstract
Palavras Chave

Raoni da Conceição dos Santos; César Rafael Marins Costa; Fabrizio Di Masi; Anderson Luiz Bezerra da Silveira

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