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DISTÚRBIOS ALIMENTARES E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ADOLESCENTES DA ZONA RURAL DA CIDADE DE CRATO-CE

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Autor(es)

Renata Lopes de Souza, Joamira Pereira de Araújo, Ialuska Guerra, Jéssica Gomes Mota, Érica Rayanne Costa do Nascimento

Resumo

Com o aumento da preocupação obsessiva por um corpo que traga satisfação, diversas pessoas, inclusive os adolescentes tem buscado maneiras de reverter esse quadro, esquecendo muitas vezes da própria saúde e comprometendo o seu corpo. Dessa forma o presente estudo tem como objetivo identificar possíveis tendências de distúrbios alimentares e diferenças entre IMC e Distúrbios alimentares de acordo com o sexo. A pesquisa caracteriza-se como sendo do tipo descritivo e transversal, com uma amostra de 330 alunos de ambos os sexos, com idade entre 10 e 17 anos. Para avaliar a tendência aos distúrbios alimentares dos adolescentes foi utilizado o questionário de auto resposta de Atitudes Alimentares (Eating Attitudes Test; EAT-26) segundo (BIGHETTI, 2003). Para avaliação da composição corporal foram realizadas as medidas de massa corporal e estatura para o equacionamento do IMC, sendo também mensuradas as dobras cutâneas subescapular e triciptal para a estimativa do percentual de gordura através do protocolo de Boileau et.al (1985). Para o tratamento estatístico dos dados utilizou-se o pacote estatístico SPSS (Statiscal Package for Aciense) versão 16.0 for Windows para análise descritiva de média, desvio padrão, mínimo e máximo e inferencial o teste Qui-quadrado para verificar diferenças significativas entre as variáveis categóricas adotado o nível de significância de 5%, e através da correlação de Pearson para verificar possíveis correlações entre as variáveis. Diante dos resultados obtidos neste estudo foi possível verificar que para tendência aos distúrbios alimentares os valores se aproximam, mas a prevalência é maior no sexo feminino (62,1%) que no sexo masculino (55,4). Em relação ao estado nutricional segundo o IMC o sexo masculino apresentou maior prevalência para desnutrição (64,2) comparada ao sexo feminino (49,5). E apresentando diferenças no % G de gordura demonstrou que o sexo feminino se encontra com classificação alta comparado ao sexo masculino que apresentou prevalência para o ideal. Os resultados encontrados no presente estudo levam a concluir que a tendência ao surgimento de transtornos alimentares está mais presente no sexo feminino comparado ao sexo masculino.

Palavras-chave: Distúrbios alimentares, composição corporal, adolescentes, zona rural.

Abstract
Palavras Chave

Renata Lopes de Souza, Joamira Pereira de Araújo, Ialuska Guerra, Jéssica Gomes Mota, Érica Rayanne Costa do Nascimento

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