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EFEITO DE 1 ANO DE TRATAMENTO COM PLATAFORMA VIBRATÓRIA DE BAIXA INTENSIDADE MELHORA DOR E MOBILIDADE FUNCIONAL EM MULHERES OSTEOPENICAS PÓS MENOPAUSADAS

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Autor(es)

Rosangela Villa Marin, Mônica Longo de Oliveira, Hellen Klein Camargo Rodrigues, Milena Carrijo Dutra, Marise Lazaretti-Castro

Resumo

Introdução: A perda da massa óssea pode acarretar fraturas que também podem estar relacionadas com a diminuição da força muscular, levando a dor e consequentemente diminuição da mobilidade e equilíbrio nesta população. Objetivos: Verificar os efeitos da plataforma vibratória na mobilidade funcional, pontos de dor e equilíbrio em mulheres osteopênicas pós menopausadas. Metodologia: Foram triadas 109 mulheres pós-menopausadas osteopênicas residentes em Mogi das Cruzes-SP que foram divididas em dois grupos 52 no grupo plataforma-GP (63,9 ± 7,1 anos) e 57 no grupo Controle-GC (62,1 ± 7,6 anos). As voluntárias do grupo tratado ficaram em pé (sem realização de exercícios) em uma plataforma vibratória (60Hz; 0,6g) que foi idealizada pela Bioengenharia da USP especialmente para o estudo; 5x por semana, 20 minutos, durante 1 ano. Foram avaliados parâmetros de: massa corporal (kg), estatura (cm), Reach Test com a finalidade de verificar flexibilidade de tronco, equilíbrio dinâmico e equilíbrio estático; Flamingo: teste realizado com controle visual, em pé com a elevação de uma das pernas do solo com o joelho flexionado no máximo por 30 segundos; Timed up and go (TUG) o qual mede mobilidade e deslocamento; Velocidade de andar, Velocidade máxima de andar, além de pontos de dor. Analisamos os dados com o teste “t” de Student para amostras dependentes com nível de significância de p<0,05. Resultados: As diferenças ocorreram nas seguintes variáveis: Reach Test GP (11,14 %; p=0,011) GC (-4,85 %; p=0,329); mobilidade funcional e deslocamento (TUG) GP (84,85 %; p=0,000), GC (39,74 %; p=0,008), Velocidade de andar GP (4,70 %; p=0,428), GC (-11,32 %; p=0,061), velocidade máxima de andar, GP (9,50 %; p=0,014), GC (-9,34 %; p=0,233), agilidade GP (0,35 %; p=0,893), GC (1,83 %; p=0,802) e Dor GP (-59,7%; p= 0,001) GC (-6,3%; p=0,754). Conclusões: Em todas as variáveis da capacidade funcional o grupo experimental apresentou melhores valores, exceto o equilíbrio estático (Flamingo) que em um ano se manteve para os dois grupos. A melhora da mobilidade funcional no grupo tratado com plataforma pode estar relacionada com a sensível  melhora da dor neste grupo em relação ao controle. A plataforma vibratória melhorou a mobilidade funcional e isso é de suma importância como uma das medidas preventivas para risco de e quedas e fraturas nesta população.

Palavras-chave: Vibração mecânica, osteoporose, dor, capacidade funcional, mulheres, pós-menopausa.

Abstract
Palavras Chave

Rosangela Villa Marin, Mônica Longo de Oliveira, Hellen Klein Camargo Rodrigues, Milena Carrijo Dutra, Marise Lazaretti-Castro

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