NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E PATOLOGIAS RELACIONADAS AO TRABALHO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA REDE ESTADUAL DE ENSINO DA CIDADE DE ITUMBIARA – GO
Camila do Valle Gomes Gatto,Tânia Fernandes Veri Araujo, Luiz Fernando Gouvêa-e-Silva Carlos Alberto Sousa da Silva, Augusto Valter Freitas de Menezes.
Acredita-se na atividade física como uma forma de restaurar a saúde dos efeitos nocivos que a rotina estressante do trabalho traz. Desta forma o estudo objetivou analisar o nível de atividade física e patologias relacionadas ao trabalho dos professores de Educação Física que lecionam nas escolas da Rede Pública Estadual de Ensino da cidade de Itumbiara-Go. A amostra foi constituída de 15 professores de Educação Física, sendo 9 (60%) do gênero feminino e 6 (40%) do masculino. A coleta de dados realizou-se através de um questionário estruturado com perguntas relacionadas à saúde, trabalho e características dos professores, e através do IPAQ (Questionário Internacional de Atividade Física) foi identificado o nível de atividade física. Os resultados demonstram que os professores de ambos os gêneros foram classificados em sua maioria como sendo ativos. Quando comparados entre os gêneros, o gênero feminino caracterizou-se como mais ativo (40%) que o masculino (26,7%). Para 53,3% dos professores a quantidade de horas trabalhadas não prejudica seu estado de saúde, e para 46,6% prejudica. Um total de 80% dos professores não possui outra ocupação e 20% possui. Um total de 66% dos professores relatou que as condições de trabalho não são favoráveis a sua saúde. Quanto às lesões, foi notado que um percentual de 33,3% de professores do gênero feminino sofre de dores na coluna, 13,3% sente dores nas pernas, 13,3% possui rinite, 13,3% sinusite, 6,6% relataram problemas nas pregas vocais, 6,6% declarou possuir fibromialgia e 6,6% dores em todas as regiões do corpo. Já nos professores do gênero masculino, 20% não estão acometidos de nenhuma patologia, 6,6% apresentam tendinite, 6,6% relataram problemas nas pregas vocais, 6,6% dores na coluna e 6,6% possuem dores nas pernas. Podemos concluir, de acordo com a metodologia proposta, que não se pode relacionar a maioria das patologias encontradas diretamente ao nível de atividade física e sim às condições de trabalho dos professores, uma vez que os mesmos não apresentaram nenhuma doença crônico-degenerativa.
Palavras-chave: professores de educação física, nível de atividade física, patologia.
Camila do Valle Gomes Gatto,Tânia Fernandes Veri Araujo, Luiz Fernando Gouvêa-e-Silva Carlos Alberto Sousa da Silva, Augusto Valter Freitas de Menezes.