EXISTE POSSIBILIDADE DE UMA NOVA FORMA DE RECLUSÃO ESPORTIVA? UMA VISÃO DOS ATLETAS
Rafael Castro Kocian, Henrique Botura, Thiago Nicola, Júlio Cesar Ameixa Amandio,Afonso Antonio Machado.
Interesses pela vida atlética nos períodos de concentração são elementos de curiosidade dos pesquisadores da ciência esportiva. Fatos acontecidos nesses períodos são conhecidos quando algo não se passa como previsto, sobrando a impressão de um fato inusitado; assim, é necessário verificar, partindo da visão do maior envolvido, o atleta, se tal concentração se faz necessária. Os objetivos do trabalho são: verificar junto aos atletas a possibilidade de uma nova forma de trabalho, que substitua ou complemente a reclusão esportiva; investigar níveis de interferência e intervenções cabíveis, na relação treinador-atleta. Trabalharemos, nesta pesquisa, com uma análise qualitativa, seguindo roteiros preestabelecidos e buscando coletar dados através da pesquisa ação, utilizando questionários junto aos atletas de clubes profissionais, do campeonato da federação paulista de futebol. Como resultados, encontramos que os jogadores acreditam que o sistema de reclusão funciona e, por isso, a maioria manteria o trabalho, principalmente pela união da equipe. Vale ressaltar a idade média dos jogadores (18,2 anos), no sentido de que eles estão no início da carreira, e preocupam-se em seguir todo "script" esportivo. Podemos concluir que os jogadores sabem da importância da concentração para o trabalho, sendo que, para eles, existem muitos pontos positivos, principalmente os relativos à união do grupo e metas, além dos pontos negativos, que são causados por eles próprios. Uma questão importantíssima é o tempo da concentração, que se for grande, incidirá negativamente sobre o atleta. Por esse motivo, os jogadores acreditam que a concentração é necessária, porém é de suma importância que técnicos saibam como trabalhar e o que trabalhar, sendo indispensável um planejamento exequível, objetivo do tempo e do trabalho. Palavras chave: Reclusão esportiva, estados emocionais, futebol.
Rafael Castro Kocian, Henrique Botura, Thiago Nicola, Júlio Cesar Ameixa Amandio,Afonso Antonio Machado.