MÚSICOS E O SUPERUSO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO
Francicarlos Cardoso Silva; João Carlos Batista; Igor Rainnher Cruz; Fernando Ferreira Deusdará, Wellington Danilo Soares
A vida profissional dos músicos esta associada a exigências que podem levar ao superuso músculo esquelético, descrito como o uso de um tecido além de seus limites de carga fisiológicos. E este, todavia, leva o músico a situações de debilidade e incapacidade ocupacional. Portanto, este estudo buscou investigar o superuso músculo esquelético e os fatores sóciodemográficos, de saúde e de trabalho associados a esse desfecho em 24 músicos de orquestra e professores de instrumento musical com faixa etária de 14 a 50 anos (28,7±10,5). Foi aplicado um questionário multidimensional com aspectos sociodemográficos, de saúde e de trabalho e foram realizadas observações das práticas. Para a avaliação foi utilizada a classificação clínica de Fry (1986) que descreve o superuso em cinco graus. As classificações de superuso musculoesquelético foram no grau I para 41,67% dos músicos, indicando dor constante unifocal durante a prática do instrumento, mas que termina com a finalização do gesto motor. 79,17% dos músicos não praticam nenhuma atividade física. A falta de alongamento antes e após os estudos e a inatividade física podem ter contribuído para a incidência da sobrecarga músculo esquelética.
Palavras-chave: Músico, superuso músculo esquelético, práticas instrumentais, trabalho.
Francicarlos Cardoso Silva; João Carlos Batista; Igor Rainnher Cruz; Fernando Ferreira Deusdará, Wellington Danilo Soares