ÍNDICE DE FREQÜÊNCIA CARDÍACA EM ATIVIDADES DE VELOCIDADE PROGRESSIVA EM ATLETAS DA EQUIPE DE FUTEBOL DE CAMPO SPORT CLUB ULBRA DE JI-PARANÁ/RO
Marlon Eduardo da Silva; Antônio Conceição da Silva; César Ricardo Lamp; Veridiana Mota Moreira; Luiz Delmar da Costa Lima.
Este trabalho teve por objetivo avaliar os índices de Freqüência Cardíaca (FC) em jogadores do Sport Club ULBRA de Ji-Paraná-RO, com média de idade 21,63±3,34 e com freqüência cardíaca máxima (FC Máx) de 198,38±3,34 batimentos por minuto (bpm). Portanto, foram realizados atividades de velocidade progressiva no campo de futebol do CEULJI/ULBRA, no período preparatório correspondente ao Campeonato Estadual da 1ª divisão de 2006. Esta análise foi em cima de baterias distintas, dividas em 4 etapas onde a 1ª etapa os atletas correram 3 séries de 45 segundos com recuperação ativa de 1 minuto e 15 segundos trabalhando na intensidade de 85% da FC Máx, onde a média da FC foi de 122,92±16,90 na coleta inicial e de 172,46±8,98 bpm na coleta final. Já na 2ª etapa correram 3 séries de 35 segundos com 1 minuto e 25 segundos de recuperação ativa na intensidade 90% da FC Máx, onde a média da FC inicial foi de 137,29±13,87 e a final de 178,33±7,06 bpm. Na 3ª etapa foram 3 séries de 25 segundos com 2 minutos de recuperação ativa na intensidade de 95% da FC Máx, onde a média da FC inicial foi de 137,88±14,28 e a final de 179,96±8,21 bpm. Por último foram realizadas 3 séries de 15 segundos com 2 minutos e 30 segundos de recuperação ativa em cima de 100% da FC Máx, onde a média da FC inicial foi de 138,54±13,02 e a final de 174,79±10,10 bpm. Os resultados estatísticos indicaram que, nos percentuais de 85%, 90%, 95% e 100% de intensidade de esforço (One-way ANOVA), quando comparado os registros iniciais de cada percentual não houve diferença estatística significativa, ocorrendo o mesmo com os registros finais mostrando assim, a homogeneidade da amostra investigada. Com relação à comparação entre os 3 registros nas diferentes intensidades iniciais e finais de 85%, 90%, 95% e 100% da FCmáx (One-way ANOVA, LSD, P<0,05). Os resultados da comparação inicial mostram diferenças significativas entre a FC 85% para com as outras, mostrando um aumento linear sem extrapolar a FC Máx. Já na comparação das coletas finais dos mesmos percentuais, houve uma diferença significativa nos resultados, entre todas as FC, e em alguns momentos chegaram a extrapolar a FC Máx. Já na análise de todas as coletas iniciais e finais de cada percentual foram encontradas diferenças significativas entre todos os percentuais (Paired-Samples T Test). Ambas as análises foram realizadas através do pacote estatístico SPSS For Windows 7.5. Conclui-se que através destes dados coletados verificou-se situações relevantes nos trabalhos diários dos atletas tornando o controle da FC em ¹s % de esforço, um diferencial no ganho de performance e nas conquistas de resultados positivos, em especial no futebol de campo. Isso tudo depende do controle rígido dos registros coletados em todas as atividades e treinos de preparação física, já que o respectivo parâmetro é um indicador fisiológico relevante e aceito para caracterizar se os atletas se encontram bem condicionados, bem como utilizados para descrever atividades e prescrever treinamentos.
Palavras chave: futebol, freqüência cardíaca, recuperação ativa, treinamento.
Marlon Eduardo da Silva; Antônio Conceição da Silva; César Ricardo Lamp; Veridiana Mota Moreira; Luiz Delmar da Costa Lima.