TEMPO LIMITE NA VELOCIDADE DE CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO EM ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Eugênio Pacelli do Nascimento; Fernando Antonio de A. Bezerra; Luciano Meireles de Pontes.
O objetivo do presente estudo foi verificar o tempo limite na velocidade aeróbia máxima encontrada no VO2máx de cada indivíduo. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo com abordagem quantitativa. Participaram da amostra 31 estudantes universitários, sendo 20 do sexo masculino e 11 do sexo feminino, do curso de licenciatura em Educação Física da UFPB. Para levantar os dados necessários para a investigação, foi utilizado o teste 20MST com o propósito de medição do VO2máx de forma indireta e o tempo limite na velocidade aeróbia máxima, para a realização do teste foi utilizado um aparelho de som para regular o ritmo, sendo demarcada uma área de 20 metros na quadra, onde os avaliados foram orientados a percorrer a distancia em idas e voltas numa velocidade controlada por um equipamento eletrônico que emitia sons a intervalos regulares, com a velocidade inicial de 8 km/h e a cada estagio aumentando 0,5 km/h. Para a análise dos dados foi utilizado a planilha Excel e o software SPSS versão 13.0 para dados descritivos de média e desvio padrão. Resultados: Em geral obteve-se as seguintes médias antropométricas: idade 25,0±3,81anos, peso corporal 75,9±12,2kg e estatura 177,6±8,6cm. Quando por sexo obteve-se no masculino: VAmáx=12,0±0,81, VO2máx 43,0±4,79, Fcmáx 196,2±16,62 Tlim 283,5±67,47 e FCmáx 190,8±9,34; no feminino: VAmáx=10,3±0,55, Vo2máx 32,2±4,75, Fcmáx 189,8±16,62, Tlim 198,5±67,46 e FCmáx 193,5±7,11. Conclusão. Os valores médios do tempo limite e consumo máximo de oxigênio tanto dos homens quanto das mulheres avaliadas estão dentro dos valores referenciados na literatura cientifica; os valores do tempo limite associado a velocidade aeróbia máxima não apresentaram uma relação inversa contrariando dados da literatura cientifíca. Sugere-se a realização de novos estudos com indivíduos não atletas para que se obtenha mais informações a respeito desses indivíduos, principalmente no que se refere ao tempo limite associado a velocidade aeróbia máxima, haja vista que os resultados do VO2máx da amostra não foram elevados e isso pode ser o fator de aceleração da fadiga muscular e, consequentemente, de resultados mais baixos no tempo limite.
Palavras chave: Consumo de oxigênio. Shuttle run. Aptidão física.
Eugênio Pacelli do Nascimento; Fernando Antonio de A. Bezerra; Luciano Meireles de Pontes.